Funcionários de uma destilaria em Jundiá, no interior do estado, foram conduzidos à delegacia após o flagrante de furto de energia no estabelecimento. O local foi alvo de fiscalização integrada entre Polícia Militar e Equatorial Alagoas, desencadeada na terça-feira (11), nomeada de operação Manguaça.
Segundo informações repassadas pela Distribuidora, a destilaria estava com o fornecimento de energia suspenso desde o mês de janeiro do ano passado, mas havia feito auto religação, intervindo na rede de distribuição de energia e configurando furto de energia.
Além disso, a unidade fornecia energia para um sítio localizado ao lado do imóvel. Segundo um levantamento feito pela Distribuidora, as duas unidades juntas já acarretavam um prejuízo milionário. Funcionários da destilaria foram conduzidos a Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da cidade de Novo Lino.
Uma usina de açúcar e álcool em Porto Calvo, no Norte do estado, também foi alvo da operação. Na usina, a situação foi semelhante, o fornecimento de energia foi suspenso e foi feito a auto religação, gerando um grande débito. Mas ninguém foi intimado porque a ação não configurou furto de energia, segundo a Equatorial Alagoas.
Em ambos os casos, equipes técnicas realizaram a desconexão e retirada dos ramais de ligação em alta tensão das unidades para evitar que novas irregularidades venham a ocorrer.
O superintendente de Operação da Equatorial Alagoas, Sérgio Valinho, reforça a importância do combate e inibição desse tipo de ato para manter a qualidade de energia elétrica que é distribuída aos alagoanos.
“É importante destacar que o furto de energia elétrica, conhecido também como “gato” e o ato de fraudar medidores, classificado como estelionato, são crimes previstos nos artigos 155 e 171 do Código Penal Brasileiro e vamos continuar dando todo suporte para a Polícia Militar, a fim de coibir essas práticas que acabam prejudicando a qualidade de energia das unidades consumidoras, ocasionando oscilações e possíveis interrupções aos clientes em situação regular”, disse Valinho.
Vale lembrar que, além trazer diversas consequências para a empresa e para o estado o furto de energia acarreta problemas de segurança na rede de distribuição, já que as instalações realizadas para o furto de energia não seguem os padrões corretos de segurança.
