Justiça torna acusados de matar motorista por app réus por latrocínio

Reprodução/Instagram

Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos

A Justiça alagoana tornou réus pelo crime de latrocínio os acusados de matar a motorista por aplicativo Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos. A decisão é da juíza Fabíola Melo Feijão, da 2º Vara de Marechal Deodoro, e foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), desta segunda-feira (17).

A juíza aceitou a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPAL), que aponta que houve extrema violência na ação criminosa e que um dos acusados confessou que aplicou “mata-leão” na vítima até ela morrer, “o que evidencia uma personalidade mais deturpada e perigosa.”

“No momento em que entraram no veículo, o denunciado Jackson se posicionou no banco do passageiro e os outros dois imputados no banco traseiro e, ao chegar na localidade da Baixa da Sapa, Yuri Livramento dos Santos, utilizando uma arma de brinquedo, anunciou o assalto. Ato contínuo, após renderem a vítima e a colocarem no banco traseiro, sob a escolta dos imputados Jackson e Maristela, o denunciado Yuri assumiu o comando do veículo”, diz um trecho da decisão.

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O crime – Amanda Pereira dos Santos foi morta após aceitar uma corrida por aplicativo de Rio Largo para Marechal Deodoro, no dia 15 de agosto. Na madrugada do dia seguinte, o corpo dela foi  localizado no Complexo Benedito Bentes. O crime mobilizou outros motoristas, que participaram das buscas e depois se concentraram em frente ao Instituto Médico Legal, onde fizeram orações e exigiram a apuração rigorosa do caso.

O desaparecimento de Amanda foi informado, inicialmente por familiares, por meio das redes sociais. Uma prima chegou a informar que ela aceitou uma corrida para Marechal Deodoro, e seu veículo – um Voyage prata de placa KNS7A89, foi encontrado próximo ao Conjunto Gama Lins, no Cidade Universitária, horas antes de o corpo da vítima ser localizado.

Causa da morte – A Polícia Científica do Estado de Alagoas (Polc) concluiu que a jovem morreu em decorrência de asfixia por estrangulamento. Ele ainda afirmou que o corpo não apresentava evidência de abuso sexual e que foram colhidos vários vestígios como materiais biológicos para exames posteriores.

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