Uma mulher foi presa suspeita de causar tumulto na fila de votação na Faculdade Unieuro, em Águas Claras, neste domingo (30), dia do segundo turno das eleições. A mulher foi denunciada por outra eleitora, que se incomodou com a situação, e chamou a Polícia Militar.
A PM escoltou a suspeita até a Superintendência da Polícia Federal, no Setor Policial Sul, já que a corporação é responsável por coibir esse tipo de crime. A prisão foi decretada pelo juiz da zona eleitoral. Segundo ele, a suspeita deve assinar um termo circunstanciado.
Os artigos 296 e 297 do Código Eleitoral afirmam que promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais constitui crime. As penas variam de dois a seis meses de detenção, e o pagamento de 60 a 100 dias-multa.
Em entrevista coletiva, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo, da Coordenação de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), afirmou que “houve uma certa desordem causada por uma fiscal de partido, que se exacerbou nas suas funções, confundiu um pouco as suas funções, e acabou cometendo aquilo que a gente acredita ser um crime eleitoral”.