Perto de completar a sua décima temporada no Corinthians, Cássio já conquistou nada menos que nove taças pelo Timão, entre elas Mundial de Clubes, Conmebol Libertadores e dois Brasileiros.
E ele não quer parar por aí. Pelo menos por agora. Aos 35 anos e com contrato com o Timão até 2024, o goleiro pensa em atuar por pelo menos mais cinco ou seis temporadas.
No entanto, já começa a planejar para uma transição de carreira, após aposentadoria como goleiro.
Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, o ”Gigante” revelou o desejo de seguir como técnico. Para isso, quer iniciar os estudos para se especializar.
”Eu almejo jogar até 40, 41 anos. Acho que é um fato que depende de como eu vou estar fisicamente, tecnicamente e de cabeça. Tem a questão de clubes também… Não quer dizer que com 40, 41 anos eu ainda vou estar no Corinthians até o fim da carreira. Se eu tiver vai ser legal também pelo tempo de clube”, começou por afirmar:
”Eu projeto trabalhar com futebol. Vou começar a fazer os cursos da CBF, pretendo me especializar, fazer cursos de treinador e de gestão até para quando eu parar de futebol, eu ter uma noção e uma leitura do que eu quero fazer”, disse o ídolo corintiano.
Cássio contou ainda que espera contar com a ajuda dos técnicos com quem trabalhou ao longo da carreira para trocar experiências. E, para um em especial, disse que vai pedir um estágio.
‘’Se eu for gestor ou treinador, eu preciso fazer estágios e trabalhar com outros treinadores que eu tive oportunidade de trabalhar. Eu não quero que seja uma coisa de parar de jogar e já entrar em um cargo. Eu tenho que me preparar para isso. Agora tenho que focar nesses anos e gastar todas as energias agora e depois no futuro vamos ver”, disse.
”Dos treinadores que eu trabalhei e tive oportunidade de trabalhar, pode ter certeza que eu vou bater na porta dele (Tite) para fazer um estágio. Ele vai ter que me aceitar porque eu ajudei ele”, brincou.
Cássio já foi ‘mascote’ de Tite
Cássio e Tite se conheceram muito antes de fazerem história no Corinthians…
Quando ainda era criança, o goleiro era uma espécie de mascote do Veranópolis Esporte Clube, time do interior do Rio Grande do Sul em que o hoje técnico da seleção brasileira trabalhava em meados dos anos 90.
Kojak, tio do ”Gigante”, era massagista da equipe e levava o sobrinho para ajudar a carregar as bolas durante os treinamentos junto com Matheus Bacchi, filho e hoje auxiliar do técnico da seleção.
Chances de convocação?
Na próxima segunda-feira (7), o técnico Tite vai anunciar a lista com 26 nomes para a disputa da Copa do Mundo do Qatar.
Vivendo boa fase no Corinthians, o experiente goleiro tem a confiança do treinador, além da experiência que viveu no Mundial da Rússia, em 2018, quando fez parte do plantel liderado pelo técnico.
