Acusada de atear fogo e esfaquear própria mãe é condenada a mais de 19 anos de prisão

Julgamento foi conduzido, nesta terça (8), pelo magistrado Helestron Costa, da 8ª Vara Criminal de Arapiraca

Julgamento foi conduzido pelo juiz Helestron Costa.

Acusada de atear fogo e esfaquear a própria mãe de mais de 60 anos de idade, em novembro de 2020, Alexsandra Rodrigues da Silva foi condenada, nesta terça-feira (8), a 19 anos e três meses de prisão. O julgamento popular foi conduzido pelo juiz Helestron Silva da Costa, titular da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca.

Reprodução / Cortesia

Julgamento foi conduzido pelo juiz Helestron Costa.

O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2020, por volta das 2h da madrugada, no município de Arapiraca, quando a vítima dormia em sua residência. Segundo o processo, a ré derramou um líquido inflamável, provavelmente thinner, sobre o corpo da mãe e ateou fogo. Na mesma ocasião, a acusada ainda desferiu golpes de faca nas costas da vítima.

Mesmo gravemente lesionada, a vítima conseguiu sair da casa e pedir ajuda aos vizinhos, que conseguiram apagar as chamas e a encaminharam ao Hospital Regional de Arapiraca, de onde foi transferida para a Unidade de Emergência do Agreste.

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Policiais militares afirmaram que a acusada estava aparentemente sob efeitos de drogas, que foram consumidas voluntariamente, tendo os parentes confirmado que ela é usuária contumaz de substâncias entorpecentes, motivo pelo qual era moradora de rua e havia pouco tempo que estava residindo com a genitora/vítima.

Ficou apurado que não houve briga e nem discussão anterior entre acusada e vítima, mas que em outras duas oportunidades a acusada já havia agredido a mãe.

“Assevero que a condenação dada pelo Conselho de Sentença firma o fumus comissi delicti e que o modus operandi do crime justifica a prisão preventiva como forma de se garantir a ordem pública, ao passo que sua fuga do distrito da culpa demanda a decretação da prisão como forma de assegurar a aplicação da lei penal”, disse o magistrado Helestron Costa, que negou o direito da ré recorrer em liberdade.

Ao todo, a 8ª Vara Criminal de Arapiraca tem 17 processos de crimes dolosos contra a vida para serem julgados ao longo do Mês Nacional do Júri, que termina no próximo dia 30. De janeiro até o momento, a unidade já realizou 68 julgamentos populares.

Matéria referente ao processo nº 0708849-11.2020.8.02.0058.

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