Teve início nessa quarta-feira, 16, o julgamento do réu Dorgival da Silva, acusado pela morte por envenenamento da esposa, Maria Cristina. O crime aconteceu em 2014, no bairro do Clima Bom, em Maceió.
Uma das quatro testemunhas é ouvida durante julgamento.
O julgamento é conduzido pelo juiz Yulli Roter, titular da 7ª Vara Criminal de Maceió – Tribunal do Júri. O magistrado explica tratar-se de um crime de homicídio qualificado por motivo torpe, em que serão ouvidas cinco pessoas, sendo quatro testemunhas e o acusado. A ação faz parte da programação do Mês Nacional do Júri.
Os autos indicam que supostamente a vítima tomou um café envenenado, feito pelo réu. Em depoimento, um dos filhos da vítima afirmou que após o consumo, Maria Cristina passou mal no quarto, vindo a falecer no posto de saúde.
Conforme o defensor público, Marcelo Arantes, o julgamento deve elucidar dúvidas acerca do que ocorreu com a vítima. “A Defensoria espera que a instrução em plenário colabore bastante para elucidação de todas as dúvidas sobre a autoria, e também se realmente foi um caso de homicício ou se foi um caso de suicídio, como até mesmo os familiares declararam ter essa dúvida”.
