Goiânia – O corpo encontrado carbonizado, enterrado e cimentado no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, é mesmo o da menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos. A identificação se deu por meio de exame de DNA feito pela Polícia Técnico-Científica.
O resultado foi confirmado nesta quinta-feira (1º/12), um dia após a coleta de material genético dos pais da vítima e após o apelo do pai de Luana, Robson Marcelo, para que o sofrimento da família tivesse um ponto final.
De acordo com o gerente do Instituto de Criminalística, Olegário Augusto, após o exame de DNA, ficou comprovado o laço genético entre as amostras analisadas.
Dificuldade de identificação
De acordo com o Instituto de Criminalística do Instituto Médico Legal (IML), em razão das condições em que foi encontrado e por ter sido carbonizado, a identificação do corpo poderia ser difícil. Ainda segundo o órgão, o procedimento laboratorial e pericial demandava tempo para que fosse entregue uma prova robusta e confiável.
Agora, com a comprovação da identidade do corpo, Olegário Augusto informou ao Metrópoles que o corpo de Luana deve ser liberado para o velório e enterro, após a chegada da família ao IML.
Na quarta-feira (30/11), os pais de Luana tiveram material genético coletado, para que fosse feito o confronto com o DNA do corpo. Apesar de agradecer o trabalho da polícia, o pai da menina chegou a pedir mais rapidez no processo.
“O IML falou que vai fazer de tudo para liberar o mais breve, mas está muito difícil para a gente, a gente precisa desse resultado, a gente precisa do corpo da nossa filha para fazer o velório dela o mais rápido possível. A minha família e a comunidade não aguentam mais”, finalizou.