Hospitais ameaçam suspender serviços na rede pública por falta de repasse do Governo

Sindhospitais

Alguns hospitais de Alagoas não descartam a possibilidade de suspender os atendimentos aos usuários da rede pública de saúde. O motivo seria a falta de repasse financeiro por parte da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Alagoas (Sesau) às unidades hospitalares que atendem a população por meio do Mais Saúde e do Promater, programas de incentivo com recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES)

Segundo informações do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital Alagoas), os pagamentos estão atrasados desde o mês de junho. Caso a dívida não seja sanada dos próximos dias, os pagamentos da folha de funcionários, inclusive o 13º salário, dos fornecedores e a aquisição de insumos estarão comprometidos.

O sindicato informou ainda que o repasse deve ser feito de forma urgente para que não comprometa também o atendimento à população. “Contamos com a sensibilização da Sesau para regularizar os pagamentos em aberto, pois o órgão tem ciência da dificuldade do setor, principalmente, no final do ano, quando tem o pagamento do 13º salário dos funcionários”, afirmam os diretores da entidade sindical.

Ainda de acordo com o Sindhospital, as redes privada e a filantrópica são as maiores responsáveis pelas cirurgias eletivas de média e alta complexidade no Estado. Sem o repasse, os dirigentes dos hospitais e clínicas já acenam suspender os atendimentos pela impossibilidade financeira de manter os elevados custos.

O Mais Saúde/Especialidades objetiva o fortalecimento e a melhoria do acesso e da qualidade da assistência à saúde, no âmbito do SUS, em Alagoas. Já o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas (Promater) tem o intuito de oferecer maior cobertura para esse público.

O Fundo Estadual de Saúde (FES), fomentador do SUS, tem como missão promover a gestão otimizada e o controle dos repasses orçamentários e financeiros para a unidades responsáveis. “Acreditamos no posicionamento do Estado para que os pagamentos possam ser realizados antes do fechamento do Siafem”, ressaltam os diretores do Sindhospital.

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