Brasil de Pelé, Argentina de Maradona e mais: quem na história das Copas fez o que a França vai tentar contra Marrocos

FIFA

Tratada como uma das grandes favoritas ao título da Copa do Mundo, mesmo com os desfalques pesados de jogadores como N’Golo Kanté, Paul Pogba e Karim Benzema, a França tem a chance de confirmar as apostas nesta quarta-feira (13).

A atual campeã mundial encara Marrocos às 16h (de Brasília), no Estádio Al Bayt, e tentará algo que só cinco países diferentes fizeram na história do torneio: disputar finais consecutivas. E a história nem sempre acabou bem, como esperam os franceses caso passem à decisão.

Os primeiros a conseguirem os feitos se deram bem. A Itália foi campeã em 1934 ao vencer a Tchecoslováquia e depois repetiu a dose quatro anos depois, ao bater a Hungria. Anos depois, foi a vez do Brasil: liderado por Pelé, Garrincha e outros, foi campeão em 1958 sobre a Suécia e em 1962 sobre a mesma Tchecoslováquia que caíra para os italianos.

O terceiro país a disputar finais consecutivas de Copa já não teve a mesma sorte. Em 1974 e 1978, a Holanda chegou à disputa do título como forte candidata ao caneco, mas ficou pelo caminho nas duas oportunidades contra os donos da casa. Primeiro para a Alemanha e depois para a Argentina.

Os dois países, inclusive, completam a lista de quem decidiu duas vezes seguidas a Copa do Mundo. A Alemanha foi até além: vice e 1982 para a Itália e em 1986 para a Argentina, ficou com o título em 1990 sobre a mesma Argentina, em sua terceira decisão consecutiva. Os hermanos, claro, estiveram nas finais e 1986 e 1990.

O único a repetir a façanha de estar em finais consecutivas foi o Brasil. Tetracampeão em 1994 sobre a Itália, nos pênaltis, a seleção foi vice para a França, em 1998, e depois recuperou o caneco em 2002, sobre a Alemanha.

Desde então, ninguém mais conseguiu o que os franceses tentarão agora. Questionado sobre isso, o técnico Didier Deschamps despistou e procurou se esquivar.

“No momento, estamos na semifinal. Já é um feito. Fomos bem até aqui, mas não há segredo. É uma combinação de coisas. Primeiro, jogadores de alto nível. Você nunca chega até aqui sem grandes jogadores, mas precisa de mais. Espírito de equipe”, falou o treinador.

“E as partidas são decididas em pequenos detalhes às vezes. É preciso sorte. Você sempre espera que as coisas vão bem no passado. Você falou de Itália e Brasil, tiveram os méritos deles e nos temos os nossos. Precisamos nos adaptar, foi o algo que aprendi, a me adaptar a jogadores. Nosso objetivo é tirar o melhor dos jogadores”.

Fonte: ESPN

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