Mundial de Clubes com Flamengo e Real Madrid tem sede definida após até Brasil ser cogitado

ESPN

Acabou o mistério. Marrocos será a sede do Mundial de Clubes, que terá a presença de Flamengo e Real Madrid. A decisão foi tomada no Qatar, às vésperas da final da Copa do Mundo, nesta sexta-feira (16).

Também houve definção sobre a data da disputa: 1 a 11 de fevereiro, o que obrigará mudanças no calendário da Conmebol.

A CBF já projetava em sua programação oficial de 2023 que o Mundial fosse disputado na primeira quinzena de fevereiro, mas a Conmebol havia anunciado que a Recopa Sul-Americana, entre Flamengo e Independiente Del Valle, aconteceria nos dias 8 e 15 do mesmo mês.

A entidade sul-americana vai agora remanejar a disputa.

Em relação à sede, o Marrocos ganhou força na reta final do Mundial, depois de ser sensação em campo, eliminando favoritas como Bélgica, Espanha e Portugal, e também fora, com sua torcida se mostrando uma das mais vibrantes da Copa.

Nos bastidores, dirigentes brasileiros viam uma tendência para que o Mundial de Clubes acontecesse no “mundo árabe”. O próprio Qatar era uma possibilidade, assim como os Emirados Árabes Unidos (que receberam o último torneio, com Palmeiras e Chelsea na decisão) e Arábia Saudita.

Até o Brasil foi cogitado. Mas não seria o Rio de Janeiro, cidade do Flamengo, que organizaria a disputa. A Fifa ofereceu a possibilidade a São Paulo, mas não houve avanço nas negociações por esse caminho.

Pessoas que lidaram com a organização do Mundial junto à Fifa nos bastidores viram como principal empecilho para a definição a postura do Real Madrid, atual campeão da Champions League. A impressão foi que, por não valorizar o torneio da mesma forma que os demais continentes, os europeus “boicotaram” sua realização, gerando a demora para o acerto dos detalhes.

Além de Flamengo e Real Madrid, o Mundial já tem definidos os participantes da África (Wydad Casablanca-MAR), Concacaf (Seattle Sounders-EUA) e Oceania (Auckland City).

Com o Mundial em Marrocos, há uma vaga que deve ser aberta ao Al Ahly, do Egito, que foi vice-campeão africano. É que o Wydad, que venceu a competição, é também o atual detentor do título do país-sede.

Na Ásia, há uma questão importante: o campeão da Champions League asiática só será definido após o Mundial, o que deve fazer com que o representante seja o mesmo da última temporada, o Al Hilal, da Arábia Saudita.

Fonte: ESPN

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