Perucas de pacientes em tratamento de câncer são furtadas de hospital

Suspeita é flagrada por circuito interno furtando perucas em BH — Foto: Reprodução

Onze perucas, que seriam destinadas a pacientes em tratamento de câncer, foram furtadas duas vezes em Belo Horizonte.

O crime ocorreu, primeiro, no dia 15 de dezembro, e pela segunda vez nesta segunda-feira (19).

O material pertence ao Instituto de Oncologia do Hospital Felício Rocho, que fica no bairro Prado, Região Oeste da capital.

Suspeita já foi beneficiada

 

À TV Globo, Edimilson de Oliveira, diretor da ONG Fio de Luz, que faz doações de perucas para hospitais e instuições de tratamento do câncer, disse que a suspeita já foi atendida pela entidade.

“E fico muito triste com a atitude dessa mulher, uma vez que ela já foi beneficiada pela Fio de Luz. Ela já esteve na ONG”, conta Edimilson.

 

“É uma situação muito triste, o ser humano praticar um ato desse, sabendo do trabalho que desenvolvemos em prol das mulheres. Ela ter essa atitude de ir e roubar uma peruca que vai ajudar alguém, assim como ela foi beneficiada… é algo muito triste, né?”, lamentou.

Segundo Edimilson, o material roubado custa em média R$ 1.200.

Perucas recuperadas

O material, que é usado para fortalecer a autoestima e a vida social das pacientes, possui um valor sentimental para essas pessoas.

Por nota, o Hospital Felício Rocho disse que a equipe de segurança suspeitou do comportamento da suspeita e acionou a polícia.

“Após a conduta das autoridades, as perucas retornaram a instituição para disposição dos pacientes”, informou a instituição.

Furto recorrente

Segundo a Polícia Militar, a suspeita tem 39 anos. Ela esteve na ala oncológica há cerca de cinco dias e furtou parte do material.

Depois do crime, ela passou a ser monitorada pela equipe de segurança. Ao retornar ao local, na segunda-feira (19), a própria equipe de segurança deu voz de prisão à suspeita.

A Polícia Civil informou que a mulher foi presa em flagrante. Ela foi ouvida e autuada pelo crime de furto qualificado com abuso de confiança ou mediante fraude.

De acordo com a Sejusp, a suspeita ainda não deu entrada em nenhuma unidade prisional até o momento.

Fonte: G1

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