Horas depois do anúncio da morte de Pelé, o Santos informou que o velório do Rei do Futebol acontecerá na próxima segunda-feira (2), na Vila Belmiro.
O corpo da lenda do futebol mundial será levado na madrugada de segunda do Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, para o estádio do clube, onde fez sua estreia como profissional e construiu grande parte de sua carreira.
De acordo com o comunicado divulgado pelo Peixe, o caixão será posicionado no centro do gramado. A previsão é que os portões sejam abertos ao público às 10h (de Brasília).
A cerimônia seguirá até às 10h de terça-feira (3). Depois disso, será realizado um cortejo pelas ruas de Santos, com passagem pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste.
Pelé será sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica, também na cidade do litoral paulista, somente com a presença de familiares.
O Santos comunicou ainda que o acesso do público na Vila Belmiro acontecerá nos portões 2 e 3 e a saída será pelos portões 7 e 8. Autoridades vão entrar pelo portão 10.
O adeus ao Rei do Futebol
O Rei do Futebol deu seu último passo. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu nesta quinta-feira, 29 de dezembro de 2022, às 15h27. Em comunicado, o Hospital Israelita Albert Einstein confirmou que o maior atleta de todos os tempos faleceu em decorrência da falência múltipla de órgãos.
Aos 82 anos, o Rei não resistiu a complicações de um câncer que teve origem no cólon (parte do intestino grosso) e se espalhou em metástase por fígado, um dos pulmões e restante do intestino.
Em função do estado debilitado pelo câncer metastático, Pelé teve complicações cardíacas, respiratórias e renais. Pelé estava internado desde 29 de novembro.
Tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1958, 1962 e 1970 e multicampeão com o Santos, seu único clube no Brasil em toda a carreira entre 1956 e 1974, Pelé, que ainda defendeu o New York Cosmos-EUA de 1975 a 1977, já sofria com problemas no quadril desde 2012 e se locomovia com o auxílio de uma cadeira de rodas em suas aparições públicas nos últimos anos.
Mineiro de Três Corações, onde nasceu em 23 de outubro de 1940, Edson deixa a esposa, Márcia Aoki, e teve oito filhos (uma de criação) – três deles com Rosemeri dos Reis Cholbi, a primeira cônjuge (de 1966 a 1982) – Kely, Edinho e Jennifer; ‘três’ com Assíria Seixas, a segunda (de 1994 a 2008) – os gêmeos Joshua e Celeste, além de Gemima, esta criada em conjunto com ele desde que tinha apenas oito meses de vida; e outros dois de relações extraconjugais – Flavia Christina e Sandra Regina.