O velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, será realizado no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, do Santos Futebol Clube. A cerimônia deve durar 24 horas e tem o início previsto às 10h desta segunda-feira (2). Entenda, abaixo, o que há de mais importante a se destacar para o ‘adeus’ do Rei do Futebol.
Duas tendas foram preparadas no gramado do estádio para acomodar os presentes: a principal, que ficará no centro, receberá o caixão de Pelé, e será acessada apenas por familiares e ídolos do clube. A outra acomodará autoridades, que terão acesso ao estádio pelo ‘Salão de Mármore’, dentro da construção. A entrada destes convidados será definida pela própria família do ex-jogador.
De acordo com o clube, o público geral vai entrar no estádio pelos portões 2 e 3, e poderá se locomover em um tablado colocado a aproximadamente cinco metros do local do caixão de Pelé. A saída para este grupo será feita pelos portões 7 e 8. Já as autoridades terão acesso pelo portão 10.
Após o encerramento da cerimônia, previsto para acontecer às 10h de terça-feira (3), haverá um cortejo do caixão do Atleta do Século pelas ruas de Santos (SP) que, segundo o clube, passará pelo Canal 6, onde mora a mãe do ex-jogador, Celeste Arantes. Por fim, ainda nesta data, acontecerá o sepultamento no Memorial Necrópole Ecumênica, no bairro Marapé, reservado para a família.
Ao redor do estádio, foram instalados gradis para organização das filas onde fãs de Pelé vão aguardar antes da entrada na Vila Belmiro. No domingo (1º), a Prefeitura de Santos (SP) anunciou a interdição e bloqueio de ruas que dão acesso ao local. Confira, aqui, a relação completa.
Segurança durante a cerimônia
A Polícia Militar (PM) informou que disponibilizará estrutura “robusta de meios e contingente policial para as homenagens” a Pelé.
“Com previsão de grande fluxo de autoridades, personalidades e fãs, a instituição atuará com diversas modalidades de policiamento para a preservação da ordem pública e proteção das pessoas, como também para as honras fúnebres que serão prestadas ao Rei do Futebol”, declarou a PM.
Além disso, para garantir a segurança durante as celebrações, a corporação informou que vai destinar agentes do comando de Policiamento da Capital, Metropolitano, Interior-6 (Santos), Choque, Rodoviário, Trânsito, Comando de Aviação da corporação e do Corpo de Bombeiros.
“A instituição, por intermédio de equipes da região, intensificará o patrulhamento nos arredores do aeroporto de Congonhas e, também, nos locais em que o cortejo passar, em virtude do crescimento de tráfego de veículos, para que não ocorram casos de furtos e roubos de motoristas”, acrescentou a PM.
Além das providências de segurança pública, a Polícia Militar também se “incubirá nas homenagens ao Rei Pelé, como as escoltas a serem realizadas do Hospital Albert Einstein para o Estádio Urbano Caldeira e, por fim, ao Memorial Necrópole Ecumênuica”. Alunos-oficiais da Academia de Polícia Militar do Barro Branco farão a guarda e transporte da urna mortuária, de acordo com a corporação.
A PM acrescentou que, além do policiamento territorial em Santos, vai destinar equipes da Rota e do 3º Batalhão de Choque para reforçar o patrulhamento na cidade, bem como Helicópteros Águia apoiarão as equipes terrestres.
“As escoltas fúnebres serão realizadas por batedores do 2º Batalhão de Choque em São Paulo e em Santos, e por policiais militares do Policiamento Rodoviário, quando passarem pela Rodovia Imigrantes. Equipes do Policiamento de Trânsito farão as intervenções no trajeto para melhor fluidez e menor impacto para os motoristas”, pontuou a PM.
O Corpo de Bombeiros, ainda de acordo com a nota à imprensa, providenciará o veículo apropriado para o transporte do caixão de Pelé, caso as condições climáticas permitam, e também equipe de bombeiros do “Resgate” para acompanhamento do cortejo.
Morte de Pelé
Pelé estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro, onde tratava de um tumor no cólon.
O quadro sofreu agravamento no dia 21 de dezembro, quando o boletim médico indicava “progressão oncológica”, com necessidades de cuidados para as funções renais e cardíacas.