A Justiça alagoana negou, nesta segunda-feira (16), a liberdade provisória da esposa do PM da reserva, acusado de matar o italiano, dono de uma sorveteria na Praia do Francês, Fábio Campagnola, de 52 anos.
A mulher foi presa em flagrante no mesmo dia do crime – 03 de janeiro – e no dia seguinte já teve a prisão convertida em preventiva, após audiência de custódia.
A justiça considera que a mulher teria incentivado o marido a cometer o crime e disse não enxergar ilegalidade na prisão dela, além de levar em consideração a opinião do Ministério Público.
“(…) o Ministério Público opinou pela manutenção da prisão preventiva da acusada, sob a alegação de que a acusada teria chamado o marido, armado, para resolver a situação, assumindo o risco de sua conduta, o que configura o dolo eventual. Outrossim, aduziu que não é a primeira vez que a acusada se utiliza do companheiro para intimidar (…)”, diz um trecho da decisão.
“Ante o exposto, feitas essas considerações, não identificando nenhuma ilegalidade ou abusividade na prisão da acusada e ante a ausência de qualquer fato novo capaz de modificar o entendimento deste Juízo, MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA da acusada nos termos dos arts. 312 e 313, ambos do CPP”, conclui a decisão da juíza Fabíola Melo Feijão.
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Além disso, também hoje, a Justiça autorizou o policial militar reformado a realizar tratamento médico fora da prisão, contanto que seja comunicado com antecedência à unidade prisional. “DEFIRO o pedido do réu, autorizando o mesmo a realizar o tratamento médico fora do estabelecimento penal, devendo ser comunicado com antecedência à direção do estabelecimento prisional para autorização e escolta devidas”, afirma a decisão também da juíza Fabíola Melo Feijão.