Otite: altas temperaturas e exposição frequente à água aumentam casos da doença no verão

Assessoria

Com a chegada do verão e os termômetros em alta, muitas pessoas aproveitam esta época do ano para se refrescar em piscinas, praias e cachoeiras. E é justamente neste período que alguns tipos de doenças se tornam mais frequentes, como a otite de verão, também conhecida como “otite dos nadadores”.

O otorrinolaringologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Dr. Gleydson Lima, explica que dor, coceira, inchaço, vermelhidão e sensação de ouvido tampado são alguns dos principais sintomas da patologia, que pode ser causada por bactérias ou fungos.

“A otite de verão é uma infecção que atinge o canal que liga a orelha ao tímpano e não tem idade para aparecer. Geralmente é provocada pela exposição frequente à água ou até mesmo pequenos traumas devido ao uso inadequado de objetos, como cotonetes, grampos ou a nossa própria unha”, explica. O especialista alerta que tanto adultos quanto crianças estão suscetíveis ao problema.

Tratamento e o perigo dos “remédios caseiros”

O tratamento da otite de verão pode ser feito com analgésicos, antibióticos ou antifúngicos. O otorrino chama atenção para a importância de buscar atendimento médico imediatamente em caso de qualquer um dos sintomas descritos. “Somente um especialista pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso”, resume.

Aplicar chás e azeite de oliva no local da inflamação, e inserir algodão com álcool no ouvido são métodos caseiros que não funcionam. “Não existem estudos científicos que comprovem a eficácia dessas soluções. Na verdade, elas podem piorar o estado de saúde do paciente”, comenta o médico do Hapvida NotreDame Intermédica.

Dicas para evitar que a otite estrague as férias e o mergulho do verão

Dr. Gleydson dá dicas para evitar que as otites estraguem as férias e os mergulhos do verão:

• Evite longos períodos dentro da água. A cada 30 minutos dentro da água, a criança deve permanecer 30 minutos fora, para que seque toda a água do conduto.

• Enxugue os ouvidos com a ponta da toalha, sem esfregar, após o mergulho;

• Jamais utilize hastes flexíveis ou qualquer objeto dentro dos ouvidos, pois, eles retiram a camada protetora de cera e aumentam a possibilidade de infecção.

Fonte: Assessoria

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