Irmãos são suspeitos de matar quatro pessoas e ferir outras cinco

Dupla está presa. Conforme a Polícia Civil, segundo investigado foi detido nesta segunda-feira (23). Ele havia fugido após o crime.

Marinalva, Emidia e Ana Claudia estão entre as vítimas em Chacina de Campo Erê — Foto: Redes sociais/ Reprodução

Dois irmãos de 38 e 32 anos são suspeitos de comandarem a chacina que matou quatro pessoas em Campo Erê, no Oeste catarinense, na noite de sábado (21). A Polícia Civil também investiga pelo menos cinco tentativas de homicídio no local.

Investigado por envolvimento no crime, o homem de 38 anos foi preso logo após as mortes. O mais novo, suspeito de ser autor dos disparos, segundo a investigação, foi detido nesta segunda-feira (23) em Saltinho, na mesma região. Ele havia fugido após o crime.

A Polícia Civil disse que a motivação pode ter relação com o terceiro irmão dos suspeitos. Não foram divulgados mais detalhes para não atrapalhar as investigações, informou a polícia.

Vítimas

Mãe, pai e filha estão entre as vítimas da chacina na localidade conhecida como Linha 12 de Novembro, em Campo Erê, que aconteceu por volta das 21h de sábado. Emidia dos Santos, 53 anos, Marinalva dos Santos, 18 anos, e Carlos Delfino, 63 anos, foram baleados.

As identidades foram confirmadas pela familiar das vítimas, Julia dos Santos, na manhã desta segunda-feira. Além delas, Ana Claudia Schultz, 35 anos, também foi assassinada, segundo a Polícia Civil.

Ao g1 SC, Julia dos Santos disse que os pais Emidia e Carlos eram separados, mas tiveram quatro filhos juntos. “A minha mãe e minha irmã trabalhavam em um bar no momento que foram mortas”, relatou. O pai estava nas proximidades e foi atingido em seguida, segundo ela.

Segundo a Polícia Civil, além das quatro mortes, pelo menos cinco pessoas sofreram tentativa de homicídio, sendo duas mulheres, de 20 e 55 anos, e três homens, de 26, 41 e 51 anos.

“Algumas delas foram feridas. Elas foram atingidas em regiões de pernas e braços, embora estejam fora de perigo”, informou o delegado José Denezi Neto, que é responsável pela investigação.

Fonte: G1

Veja Mais

Deixe um comentário