O uso de drone vai reforçar o combate e controle de insetos nas áreas de desocupação e monitoramento definidas pela Defesa Civil de Maceió. Com sensores programados para garantir o desvio de obstáculos, o equipamento sobrevoa os imóveis desocupados e substitui a aplicação manual de inseticidas em locais de difícil acesso.
A tecnologia utilizada por este tipo de drone foi criada, inicialmente, para auxiliar o setor agrícola. Após testes, foram constatadas a adequação e eficiência do equipamento também em áreas urbanas. Nos locais acessíveis a pulverização manual segue ocorrendo, sendo eficaz no controle de pragas como escorpiões, ratos, baratas e outros insetos.
Com quatro bicos de pulverização e capacidade de transporte de 10 litros a cada sobrevoo, o drone alcança locais de difícil acesso, inibindo a proliferação de insetos, como o Aedes aegypti (mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika).
O combate às pragas é uma das ações para o cuidado e manutenção nas áreas de desocupação e monitoramento realizadas pela Braskem. Desde que os trabalhos de zeladoria foram iniciados, em março de 2020, já foram realizadas mais de 86 mil dedetizações e termonebulizações (fumacês). As atividades são fiscalizadas pelas autoridades competentes.
Segurança biológica
Os inseticidas – Dengue Tech e Microtag Bacillus thuringiensis subsp. israelensis (Bti) – utilizados para realizar a o controle de insetos nas áreas de desocupação e monitoramento são produzidos a partir de microrganismos existentes na natureza. Eles eliminam as larvas dos insetos e não são nocivos para humanos, animais ou plantas.
Para manipular o drone, que possui registro emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), profissionais foram treinados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).