Após a prisão do médico radiologista Martinho Gomes de Souza Neto por abuso sexual, na última quarta-feira (1), outras cinco mulheres estiveram na 12ª delegacia, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, para denunciar o médico pelo mesmo crime, que teria ocorrido durante exames ginecológicos.
Duas prestaram depoimento nesta quinta-feira (2) e outras três estiveram no local nesta sexta-feira (3).
A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelas investigações André Leiras. Ao todo, a polícia investiga seis casos, mas outras vítimas ainda podem aparecer.
No caso que levou à prisão, a vítima, de 26 anos, relatou à polícia que foi tocada nas partes íntimas sem luvas e que chegou a ser questionada se “estava gostando” do procedimento.
O homem foi preso em flagrante por violação sexual mediante fraude, cuja a pena pode levar de 2 a 6 anos de prisão.
O Conselho Regional de Medicina do Rio informou que abriu sindicância para apurar o caso.
O médico já é investigado pelo crime de importunação sexual, também contra uma paciente. A denúncia foi feita em 2020 e está apurada pela Delegacia da Mulher (DEAM).
A clínica onde o profissional trabalhava lamentou o caso e afirmou que os documentos do médico estavam em situação ativa e regular, sem qualquer apontamento de restrições.