Caso Sinézio: corpo de estudante é identificado e necrópsia confirma tiro na cabeça

O Instituto Médico Legal (IML) confirmou, neste domingo (5), que o corpo localizado às margens da Lagoa Mundaú pertence ao líder comunitário e estudante de direito Sinézio Ferreira da Silva Junior, de 33 anos de idade, que estava desaparecido desde o dia 15 de fevereiro, quando teria saído para encontrar um amigo no Benedito Bentes.

De acordo com as informações, o exame odontolegal possibilitou a identificação da arcada dentária de Sinézio, que foi analisada e comparada com uma radiografia panorâmica da vítima e, desta forma confirmou a identidade do estudante.

Disparo na cabeça

De acordo com o exame cadavérico realizado neste domingo (5), o estudante foi assassinado com um único disparo de arma de fogo, efetuado na região da cabeça. Segundo necropsia, o projetil entrou na região de trás do crânio e transfixou saindo na face.

O resultado dos exames foi repassado pelo IML para a Deic, que investiga o caso. A família do estudante e líder comunitário também já foi avisada da identificação e da conclusão do exames para fazer a retirada do corpo e realizar o sepultamento do cadáver.

O caso

Sinésio desapareceu na noite do dia 15 de fevereiro, ao sair para encontrar um amigo no Parque Caetés, no Benedito Bentes, e  fazer a troca de um chip. No dia 16, após inúmeras tentativas de contato com o jovem, a família levou o caso à Polícia e as investigações tiveram início.

Sequestro

Pouco mais de uma semana após o desaparecimento do estudante de direito Sinezio Ferreira da Silva Júnior, de 33 anos, a Polícia Civil passou a trabalhar com a hipótese de que o estudante havia sido vítima de um sequestro. Testemunhas teriam relatado à polícia que Sinézio havia sido colocado dentro de um carro por homens encapuzados na noite do dia 15 de fevereiro, quando ele desapareceu.

As investigações sobre o sequestro do estudante de 33 anos apontam que o jovem foi vítima de uma facção que atua na região. Segundo o delegado Sidney Tenório, Sinézio foi sequestrado por estar incomodando o grupo criminoso.

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