Os jornalistas Daiana Garbin, de 41 anos, e Tiago Leifert, de 42, foram com a filha Lua à igreja, nesta segunda-feira (13), para pedir as bênçãos de Nossa Senhora de Caravaggio, conhecida como sendo o socorro dos aflitos. “Dia de receber a bênção de Nossa Senhora de Caravaggio. Nossa Senhora de Caravaggio, rogai por nós!”, escreveu Daiana na legenda do clique em que aparece com a filha e o marido olhando para a imagem de Nossa Senhora.
Semana passada, Daiana desabafou na web sobre a dificuldade que estava sentindo para meditar, uma vez que estava passando por um período de muita ansiedade. Mas ela não explicou, na ocasião, se estava ansiosa por conta da saúde de Lua, de 2 anos, que está em tratamento de um câncer raro nos olhos, chamado de retinoblastoma. “Hoje é um dia muito importante, essa semana tem sido uma semana difícil e sentei para meditar, não conseguia me concentrar, os pensamentos divagando muito, uma necessidade de responder imediatamente aos impulsos de mexer o corpo, de coçar a cabeça, de mexer a perna, esticar o braço, mexer o pescoço, uma inquietude muito grande, uma ansiedade muito grande, uma angústia”, disse ela, na época.
Daiana e Tiago anunciaram a doença da filha em janeiro de 2022, por meio de um vídeo nas redes sociais. “No começo de outubro do ano passado a gente descobriu que a nossa filha, Lua, está com um câncer. Ela está com um tipo de câncer nos olhos, muito raro, retinoblastoma, que é um câncer que acontece nas células da retina. Elas acabam tendo um crescimento desordenado e acaba formando tumores, que podem ser em um olho só, ou como no caso da nossa filha, bilateral. Ela está com um tumor em cada olho”, disse Daiana.
Na ocasião, o casal explicou que se trata de uma doença rara, com cerca de apenas 200 casos no Brasil, e que atinge mais crianças muito pequenas, ainda antes de dois ou três anos. Por esse motivo, o retinoblastoma é de difícil descoberta. Leifert relatou que começou a descobrir um movimento estranho no olhar da filha e explicou o motivo de tornar pública a doença. “A gente está tratando há quatro meses e pensamos longa e duramente se íamos falar alguma coisa. E o consenso na família e amigos é que a gente não devia ter falado nada. Nós somos extremamente discretos em nossa vida pessoal, dificilmente postamos alguma coisa do nosso dia a dia. Só que depois da última quimioterapia da Lua, começamos a mudar um pouco de opinião, que é saber o que a gente sabe e não dividir com vocês”.