Fred e Boca Rosa voaram em 2021 no mesmo helicóptero que caiu em SP e deixou 4 mortos

Casados à época, o jornalista Bruno Carneiro presenteou a empresária Bianca Andrade com um passeio panorâmico por pontos turísticos da capital paulista.

Os influenciadores digitais Bruno Carneiro, conhecido como Fred, e Bianca Andrade, a Boca Rosa, voaram no mesmo helicóptero que caiu na cidade de São Paulo na última sexta-feira (17) um ano e meio antes do acidente que deixou quatro mortos.

Em setembro de 2021, quando eram casados, eles fizeram um passeio panorâmico e sobrevoaram alguns pontos turísticos da capital. O casal se separou em abril de 2022.

Durante uma conversa no Big Brother Brasil, Fred comentou sobre a experiência com outros participantes da casa: “Eu fiz uma surpresa para a Bianca um tempo atrás. O Cris já tinha até nascido. A gente estava fazendo um ano de namoro, porque a gente estava junto há um tempo, mas nunca tinha se pedido em namoro”.

“Aí eu pedi ela em namoro. Eu falei ‘a gente vai sair pra jantar’. Ela no carro, toda vez entrava e ficava só mexendo no celular, nem viu que a gente entrou no Campo de Marte”, lembrou Fred.
O helicóptero que se acidentou é um Robinson R44 II de prefixo PR-PGC, o mesmo que aparece atrás do ex-casal na foto abaixo. A sigla funciona como uma identidade da aeronave, ou seja, é única.

Ele tinha capacidade para um piloto e três passageiros e era operado pela Geoflito Atividades Geoespaciais e pela Helimarte Táxi Aéreo, que comercializa experiências de passeios de helicóptero.

Viagem para o Guarujá com empresa de helicóptero que caiu em SP custava mais de R$ 4,6 mil
A empresa do helicóptero que caiu em São Paulo tem, entre seus serviços, viagem de helicóptero para o Guarujá pelo valor de R$ 4.644,00.

Conforme catálogo da Helimarte, a empresa possuía dois tipos de voos para a cidade: um com almoço (valor não incluso), mais tempo de espera, e outro apenas para sobrevoar o litoral.

Sergio Gegers, advogado da Helimarte, afirmou que a empresa não tem informações sobre o que provocou o acidente e que está dando suporte aos familiares das vítimas (leia mais abaixo).

Passeios oferecidos pela Helimarte:

  • Sobrevoo no Guarujá, litoral de São Paulo – R$ 4.250,00;
  • Viagem a Guarujá, com almoço (não incluso) – R$ 4.644,00;
  • Voo panorâmico por pontos turísticos de São Paulo – 30 minutos por R$ 2.304,00;
  • Voo panorâmico de 30 minutos mais almoço ou jantar – por R$ 3.384,00;
  • Viagem ao litoral de São Paulo mais almoço – voos de ida e volta, com 30 minutos cada, por R$ 4.644,00;
  • Viagem panorâmica noturna por São Paulo com jantar, pernoite e café da manhã – R$ 3.288,00;
  • Viagem para pousada em Mairiporã, na Grande SP, com almoço, café da manhã e retorno ao Campo de Marte – R$ 2.270,00;
  • Viagem de helicóptero para São Roque, no interior de SP – R$ 4.250,00.

Outros passeios oferecidos pela empresa eram de voos para Riviera, Maresias, Juquehy, Ilhabela, Ubatuba, Paraty e Angra, estas última no Rio de Janeiro. Contudo, os valores não estavam públicos.

O acidente

A queda da aeronave ocorreu às 14h45 de sexta (17), entre as ruas Padre Luís Alves Siqueira e James Holland, na Barra Funda. Nove viaturas do Corpo de Bombeiros foram encaminhadas para o local. Câmeras de segurança registraram o momento da queda.

Havia quatro homens (o piloto e três passageiros):

  • Wellington Roberto Palhares, de 28 anos
  • Antonio Cano dos Santos Junior, de 42 anos
  • Caio Lucio de Benedetto Moreira, de 30 anos
  • João Intorm Neto, de 32 anos (piloto)

Antonio e Caio tinham ido almoçar em Guarujá no helicóptero com um amigo, o doutorando em Biologia Animal na Unicamp Wellington, de 28 anos.

Segundo o major Yuri Morais, comandante do 2° Grupamento de Bombeiros, o helicóptero estava a caminho do Campo de Marte, na Zona Norte, onde pousaria, quando sofreu uma possível pane e bateu em um coqueiro.

Segundo o advogado da Helimarte, Sergio Gegers, a empresa atua para entender as causas do acidente e presta assistência aos familiares dos mortos.

“A empresa está aqui com o diretor e todos os profissionais que compõem o grupo, todos treinados. Vamos aguardar o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e das autoridades. Não temos nenhuma outra informação no momento, não sabemos o que aconteceu, não temos a causa do acidente. Estamos dando todo o suporte para as famílias das vítimas e também colaborando com as autoridades competentes. Todas as aeronaves da empresa são devidamente cadastradas, reguladas e revisadas com acompanhamentos diários inclusive de órgãos estaduais.”

Em nota, o Mirage Group Brasil, empresa em que duas das vítimas trabalhavam, informou que “lamenta profundamente a morte do diretor administrativo financeiro Antônio Cano dos Santos Júnior e do designer Caio Lúcio de Benedetto Moreira. Eles estavam na companhia do amigo Wellington Palhares em uma viagem particular. O Mirage Group Brasil se solidariza com os familiares e amigos de todas as vítimas desse lamentável acidente”.

Fonte: g1

Veja Mais

Deixe um comentário