Desde que estreou em seu primeiro papel em novelas, em Mar do Sertão, da TV Globo, como o sensual e inocente Joel Leiteiro, Matteus Cardoso, de 34 anos, ainda se acostuma com o retorno carinhoso do público sobre seu trabalho. “É uma felicidade ser reconhecido pelo meu trabalho e pela minha arte. Quero continuar levando a arte e a cultura para o público”, conta o rapaz, nascido em Natal, Rio Grande do Norte.
Com quase 25 mil seguidores nas redes sociais, Matteus diz que aceitou com bom humor o título de galã que tem recebido dos seguidores e telespectadores após a novela. “Fiquei lisonjeado. Sei que a televisão tem essa aura e esse charme e foi muito legal construir um arquétipo tão clichê, mas fazer isso com o twist da comédia. O título para mim atesta mais a qualidade do texto, da direção, da arte e de como construímos o personagem que foi bem aceito pelo público”, elogia.
Muitos atores carregam o título até quando se tornam mais velhos. Matteus ainda não sabe como será no futuro, mas garante que deseja interpretar muitos papéis diferentes. “Não sei como será, mas sei que sou ator e quero viver todos os arquétipos possíveis. Atuar é o desafio e o privilégio de ser outros. Quero muito ter a chance de viver tantos outros quanto for possível. Quero reforçar esse título [de galã] e também ganhar outros, modificá-los, recriá-los e reiterpretá-los. A arte tem essa potência. Atuar é essa potência”, argumenta.
O ator diz que não sente medo de ficar mais velho e acredita que logo chegará em sua melhor fase. “Eu gosto de envelhecer. Demorei muito para me aceitar como sou, para gostar de mim mesmo. Acho que chegando aos 35 anos estou na minha melhor fase. Sinto-me bonito, disposto e pronto para trabalhar e criar. Não há coisa melhor”, afirma.
Nas redes, Matteus exibe a boa forma. “O cuidado com o corpo é para manter a máquina funcionando em bom estado. Sou ator e preciso cuidar da minha ferramenta de trabalho. Quero manter a máquina treinada, alongada e bem cuidada enquanto viver. A jovialidade eventualmente vai passar, mas quero continuar trabalhando até o último dia em que eu viver. E espero ficar bem velhinho”, diz ele, que não descarta a realização de procedimentos estéticos.
“Já pensei em colocar botox para amenizar as rugas, mas nunca fiz. Não tenho preconceito com procedimentos estéticos e cirurgias plásticas. Quando chegar a hora que eu achar que preciso, farei sem o menor problema”, assegura.