O Ministério Público de Barcelona recomendou manter o jogador brasileiro Daniel Alves preso durante o processo criminal que ele enfrenta na Espanha por estupro, de acordo com o jornal “La Vanguardia”.
Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro, acusado de estuprar uma mulher dentro do banheiro da discoteca Sutton, em Barcelona. Recentemente, os advogados dele pediram para que o brasileiro responda em liberdade.
Os promotores afirmam que há um risco de fuga e que não houve nenhuma mudança na situação desde a prisão.
A juíza do caso vai decidir se o jogador vai aguardar o caso em liberdade. Em fevereiro, o tribunal já rejeitou o pedido de liberdade do atleta, mas agora a defesa tenta fazer o mesmo pedido com novos argumentos.
O que afirmam os advogados de Daniel Alves
A defesa do jogador diz que ele pode pagar fiança para aguardar o julgamento em liberdade.
Os advogados dizem que uma perícia feita em vídeos de câmeras da discoteca Sutton inocentam Alves —as imagens, segundo eles, mostram que Alves e a mulher estavam conversando, dançando e bebendo juntos e que ela entrou no banheiro depois dele.
O laudo dos vídeos, dizem os defensores do réu, desmente o relato da vítima e aponta que houve “flerte sexual” entre o jogador e a vítima.
Daniel Alves mudou sua versão
No dia 20 de abril, Alves mudou sua que manteve relações sexuais consensuais com a denunciante. Essa versão dos acontecimentos foi uma mudança no relato dele: inicialmente, o jogador disse que não houve contato sexual.
Os advogados justificaram a mudança afirmando que, quando ele deu os primeiros depoimentos, estava tentando salvar seu casamento.
Duas semanas antes de sua prisão em janeiro, Alves disse em um vídeo enviado à emissora local Antena 3 que não sabia quem era a mulher.