O delegado Robervaldo Davino, responsável pelas investigações do erro médico no Hospital Geral do Estado (HGE) que resultou na amputação da perna de uma idosa de 73 anos, afirmou que o inquérito deve ser concluído em uma semana.
Nesta quarta-feira (17), a idosa foi ouvida pela segunda pelo delegado com o objetivo de tirar algumas dúvidas e entender alguns pontos da investigação.
Além disso, um laudo pericial da perna da idosa foi solicitado para que seja anexado ao inquérito.
A família informou que vai processar o Estado para que o governo estadual arque com o tratamento da vítima. A família informou ainda que a vítima busca se readaptar a nova condição, já que ela morava sozinha e era muito independente.
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O caso – No dia 21 de abril, a idosa teve uma das pernas amputadas durante uma cirurgia realizada no HGE. Na ocasião, o diretor médico do HGE, Rodrigo Melo, explicou que a paciente deu entrada na unidade hospitalar com uma fratura do tornozelo e aguardava por uma cirurgia de correção.
No entanto, descobriu-se apenas ao final da cirurgia que a idosa foi submetida a um procedimento médico errôneo. Após ser constatado o erro médico, toda equipe responsável pelo procedimento cirúrgico, entre enfermeiros, anestesista e médicos, foi afastada das funções.
Em seguida, descobriu-se que o erro aconteceu devido a troca de prontuários com uma paciente de mesmo nome.