Irmão de Tony Salles é morto em operação contra tráfico

Tony Salles, vocalista do Parangolé, de 42 anos, e marido de Scheila Carvalho, de 49, lembrada até hoje como a eterna morena do É o Tchan! teve uma perda familiar nesta semana. Isso porque o irmão por parte de pai do cantor, Antônio Carlos de Oliveira Santos, conhecido como Coquinho ou Coquito, foi morto durante uma ação policial em Salvador nesta quinta-feira (18).

Suspeito de tráfico também era apontado como gerente de facção e gestor de armas — Foto: Reprodução/Redes sociaisSuspeito de tráfico também era apontado como gerente de facção e gestor de armas — Foto: Reprodução/Redes sociais

Procurada por Quem nesta sexta (19), a assessoria de imprensa do artista confirmou o parentesco de Tony com o suspeito de tráfico morto. Contudo, a assessoria garantiu que os dois não tinham relação familiar e muito menos contato: “A pessoa citada era irmão por parte de pai do cantor, mas não foram criados juntos e não criaram laços afetivos, sem vínculos”, explicou.

Também procurada por Quem, a assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública do Governo do Estado da Bahia (SSP-BA) deu detalhes da Operação Licuri, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo a SSP, oito criminosos foram alcançados durante a ação policial, entre eles Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquito ou Coquinho – a referência do nome da operação. Ele era o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).

Leia, na íntegra, o comunicado da SSP:

Operação Licuri prende lideranças do tráfico de drogas em Rio Sena e Liberdade
Oito criminosos foram alcançados durante a operação liderada pelo DHPP
Eric Jeferson Santos Souza, mais conhecido como Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade, foi um dos alvos alcançados na Operação Licuri, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (18), em bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Ao resistir ao cumprimento do mandado de prisão, ele foi atingido, encaminhado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. Mad Max foi autor e mandante de diversos homicídios.

Durante a operação, os policiais também localizaram Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquito ou Coquinho – a referência do nome da operação. Ele é o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).

No total, oito investigados foram alcançados, sendo dois deles resistentes e seis presos. Foram cumpridos também 30 mandados de busca e apreensão. Armas também foram apreendidas durante a operação e serão periciadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

‘Durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo’, explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.

Um dos presos também é investigado pela prática de crimes contra o patrimônio. Ele, que foi preso em Rio Sena, é apontado como integrante de um grupo criminoso que atua furtando celulares em grandes festas, inclusive no Carnaval do Rio de Janeiro. Além de Rio Sena, a Operação Licuri ocorreu nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.

Participaram da operação policiais do DHPP, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), além de guarnições da Rondesp, Choque, Bope, Gêmeos e Cipe Polo, da Polícia Militar.

Ascom-PC/Natália Verena
18.05.2023

Fonte: Quem

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