Marcelo Cosme se defende de ataques homofóbicos por citar marido ao vivo no ‘Jornal Hoje’

Jornalista se manifestou a respeito dos comentários maldosos em relação a ele e o companheiro, o médico mineiro Frankel Brandão

Marcelo Cosme e o marido, Frankel Brandão. Foto: Reprodução/Instagram

Marcelo Cosme, de 41 anos, não gostou dos comentários maldosos sobre ele ter citado o marido, o médico Frankel Brandão, ao vivo no Jornal Hoje. Ao ser acusado de usar sua entrada na atração para militar, o jornalista fez um vídeo respondendo os comentários homofónicos no Twitter, nesta segunda-feira (22).

“Estou aqui para falar sobre algo que aconteceu no último sábado, quando eu estava de plantão no Jornal Hoje. A gente exibiu uma reportagem sobre o queijo mineiro. Aí, tinha um tempo sobrando e falaram que eu podia fazer um comentário sobre o assunto”, justificou.

“Para minha surpresa, hoje me deparo com várias matérias dizendo que eu usei aquele espaço pra militar ou que eu ultrapassei os limites. Ora bolas, se fosse o Tralli falando da esposa dele ou se fosse qualquer outra mulher falando sobre seu marido, teria toda essa repercussão? É claro que não”, completou.

Na ocasião, o apresentador da Globo fez o seguinte comentários após uma matéria sobre queijo ser exibida: “Quem não gosta de queijo, né? Eu sou gaúcho, moro no Rio, sou casado com um mineiro, e imagina, lá em casa não falta queijo. Eu gosto daquele queijo cura para gente comer no café da manhã. Mas aí você escolhe, né? Tem queijo para todos os gostos e viva Minas Gerais”.

Marcelo e Frankel estão juntos desde 2019. O repórter lançou um livro sobre combate à homofobia,Talvez Você Seja…: Desconstruindo a LGTBfobia que Você Nem Sabe que Tem. A publicação foi indicada até por Déa Lúcia, mãe do ator Paulo Gustavo. Ela postou uma foto ao lado de Cosme e o elogiou na legenda.

“Amigos, vamos ler o livro e levantar essa discussão que é de todos nós e não apenas da comunidade LGLBTQIA+. A luta por direitos. A luta por respeito. Obrigada, Marcelo. Conte comigo”, postou Déa, que foi elogiada pelo autor: “Ela faz parte do livro sem saber! Foi um honra conhecer Dona Déa. Digo no livro que ela é a ‘mãe dos gays do Brasil'”.

 

Fonte: Quem

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