Por fertilidade, mulheres rezam para vagina de ouro em templo

A réplica do órgão sexual feminino teria sido construída por freira budista Mãe Brahmin, em santuário budista

Mulheres rezam por fertilidade diante de vagina de ouro — Foto: Reprodução/ Daily Mail

Mulheres que sonham em encontrar os homens do sonho e ter uma família rezam diante de uma vagina de ouro de 1,20 m, no templo budista de Nakhon Ratchasima, na Tailândia. A imagem principal é cercada por oito vaginas menores e uma cobra de pedra com sete cabeças que também foi construída abaixo de uma árvore de manga, para “vigiar” as réplicas sagradas.

A vagina da ‘sorte’, de acordo com reportagem do Daily Mail, teria sido construída pela devota freira budista Naowaratkotchaporn Simethawong, conhecida como “Mãe Brahmin”, com o intuito de purificar as mulheres da má sorte por cometerem atos pecaminosos.

Com o tempo, a estátua foi ganhando popularidade e, agora, é visitada por várias pessoas, que rezam diariamente diante dela. Os devotos construíram também um pênis dourado, cercado por oito pênis menores.

O santuário genital passou a fazer tanto sucesso, que o chefe da administração local, Kanatchon Sijaroen, reuniu uma equipe, incluindo policiais, para inspecionar as imagens na última segunda-feira (22). “Queremos garantir que o santuário cumpra os padrões morais. Ordenamos que removessem sinais que pudessem ser vulgares”, disse ele, depois da visita. Ele ordenou que uma grande imagem budista, que estava entre a vagina e o pênis, fosse transferida para uma área distante do santuário para evitar “desrespeito” ao monumento religioso. “Foi considerado desrespeitoso ter um santuário budista tão perto de estátuas de órgãos genitais, por isso ordenamos que fosse transferido para uma nova posição”, declarou. Após a inspeção e a mudança, o santuário continuou a funcionar e os seguidores foram autorizados a prestar homenagem à estátua da vagina.

Mas visitar a estátua da vagina para rezar e participar da cerimônia especial tem um preço, que fica em torno de R$ 70, por pessoa. “Nós fazemos cerimônias aqui para fornecer remédios para infortúnios, particularmente mulheres que abortaram uma criança”, disse Mãe Brahmin, segundo o jornal britânico. “Acredito que devemos respeitar os órgãos genitais porque eles representam a origem da vida e da abundância no mundo. Não é estranho ou incomum. Apesar disso, estou disposta a cooperar com o governo para resolver quaisquer preocupações”, finalizou.

Reprodução/ Daily Mail
Fonte: Crescer

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