A Polícia Civil abriu inquérito policial, nesta terça-feira (20), para investigar um funcionário de uma empresa de internet que assediou uma menina de sete anos de idade. Segundo os pais da criança, o homem pegou o número do celular da menina e começou a enviar as mensagens pedindo fotos e até imagens da cor da calcinha dela.
No dia 14 de junho, o homem teria ido até a casa da avó paterna da menina, no bairro do Prado, na parte baixa da cidade, para fazer a instalação do serviço de internet. Concluída a instalação, ele teria pedido o celular da garota para testar a internet e o próprio pai teria entregado o celular para o técnico. Nesse momento, segundo a família, ele teria ligado para o próprio celular e salvado o contato da menina.
No dia seguinte, quando a criança já estava na casa da mãe, ele mandou mensagens se identificando como o técnico de internet e perguntando se o serviço estava funcionando normalmente. A menina mostrou as mensagens para a mãe, que bloqueou o contato.
Depois, a menina mexendo no aparelho desbloqueou o contato de alguma forma e o homem começou a mandar as mensagens pedindo fotos da garota e da cor da calcinha dela e pedindo ainda que em seguida ela apagasse as mensagens. A criança novamente mostrou as mensagens para a mãe, que entrou em desespero, foi quando o padrasto da menina decidiu ligar para o homem para tirar satisfações.
Na ligação, que foi gravada, o suspeito confessa que enviou as mensagens e tenta se justificar, pede desculpas e diz que não irá mais fazer isso. A família reuniu todas as provas e registrou um boletim de ocorrência.
A Delegacia Especializada de Combate dos Crimes contra Crianças e Adolescentes (DCCCA) afirmou que as diligências iniciais já estão em andamento. “O inquérito tem prazo legal de 30 dias para conclusão e será enviado ao Ministério Público tão logo seja finalizado”, frisou a delegada Teíla Rocha, da DCCCA.
Ainda segundo a delegada por enquanto mais informações não serão divulgadas para não atrapalhar o andamento da investigação.