Anitta vai lançar nesta sexta-feira (23) o videoclipe “Funk Rave”, música que vem sendo comentada desde o início do ano, quando cenas da gravação vazaram nas redes sociais. O single chega às plataformas de áudio nesta quinta-feira (22), a partir das 21h.
Ambientado na favela carioca Tijuquinha, o clipe acumula críticas, que vão desde a exibição erotizada de corpos negros até a escolha do cenário. Veja a seguir o que está por trás de cada uma das polêmicas.
O sexo oral
Agachada, Anitta aparece movimentando sua cabeça em frente ao pênis de um homem seminu. A cena, que esteve entre os vazamentos, simula uma relação de sexo oral.
Houve quem definisse o vídeo como um estímulo à onda de estereótipos pejorativos que existe sobre os moradores de favela.
A equipe da cantora foi criticada por não ter se preocupado com quem estava ao redor. Pessoas que se dizem moradoras da comunidade afirmaram, na época, que crianças assistiram à gravação sem aviso prévio.
A erotização do corpo negro
Em uma das principais fotos de divulgação do novo trabalho, Anitta aparece rodeada de vários homens negros, que pingam suor e estão sem camisa.
Clipes com essa estética costumam ser criticados por racismo, sob o argumento de que cenas do tipo seriam uma forma de tratar o corpo negro como mero objeto sexual. Há tentativas em clipes de música pop atuais de se evitar por reforçar o estereótipo do homem negro erotizado.
A dança
Na apresentação que fez na final da Liga dos Campeões, Anitta e seu balé dançaram o refrão de “Funk Rave” com passos muito semelhantes aos de um vídeo viral, em que um grupo de meninas rebola numa casa.
Mesmo após a publicação de vídeos comparando as coreografias, não houve uma resposta da equipe da artista sobre a semelhança.
Procurada, a assessoria de Anitta não se pronunciou sobre as críticas que a artista recebeu por “Funk Rave”.