O meia-atacante Luan, do Corinthians, foi agredido por torcedores do Timão na madrugada desta terça-feira (4), em um motel na Zona Oeste de São Paulo. Além da agressão, torcedores expulsaram o jogador do local e pediram que o atleta rescinda o contrato que possui com o Timão.
Segundo relatos, Luan foi surpreendido por torcedores do Corinthians no Motel Caribe, que fica no bairro da Barra Funda. O jogador estava no local com amigos e mulheres e acabou sendo agredido pelos torcedores. A violência sofrida pelo meia-atacante não teve grande gravidade física.
Fotos da agressão sofrida por Luan foram divulgadas pela página Central do Timão. Nas redes sociais, torcedores da equipe paulista compartilham a informação de que o atleta foi coagido a rescindir com o Corinthians. Caso não o faça, os agressores prometem divulgar vídeos da situação violenta.
O episódio violento sofrido pelo jogador de 30 anos aconteceu horas depois de Luan ter reaparecido publicamente. Nessa segunda-feira (3), o meia-atacante participou do podcast Denilson Show, do ex-jogador Denilson. Na entrevista, o atleta explicou alguns problemas da passagem apagada pelo Alvinegro.
A última partida profissional de Luan foi em novembro do ano passado, pelo Santos. O meia-atacante possui contrato com o Corinthians até o fim desta temporada. Luan tem 78 jogos (48 como titular) pelo Timão e nove gols marcados.
Corinthians lamenta agressão
O Corinthians se manifestou sobre assunto por meio de uma nota oficial. O Alvinegro destacou que presta apoio ao jogador e lamentou o caso de violênncia. Leia abaixo.
“O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com tristeza e indignação a informação de que o atleta Luan foi agredido por supostos torcedores na madrugada desta terça-feira (04), em São Paulo.
O clube acompanha a apuração dos fatos e está oferecendo todo o suporte necessário ao jogador, como sempre fez desde a sua chegada, em 2020.
Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta.”