Suárez foi desfalque do Grêmio no empate em 1 a 1 com o Bahia, nesta terça-feira (4), na Fonte Nova, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O atacante uruguaio seria titular para o duelo, mas sentiu durante o aquecimento, ficou no banco e foi substituído por Vina.
Após a partida, o técnico Renato Gaúcho explicou que as queixas do camisa 9 ocorrem desde a última partida e que ele ainda tentou jogar, mas voltou a sentir dores no aquecimento.
“Ele vem se queixando desde a última partida. Eu tenho conversado bastante com ele e ele vem sentindo dores. No momento em que ele corre, ele não sente tanto, mas quando ele freia, as dores aumentam. Ele tentou jogar no aquecimento, mas infelizmente as dores estavam muito fortes então ele achou melhor ficar fora. Está tratando e na próxima quinta-feira, o médico vai reavaliar. Vamos conversar com ele para ver as condições para o jogo de domingo”, disse.
“O Suárez não tinha condições de ir, ele ficou no banco porque a gente não conseguiu substituir por um outro jogador, a CBF não deixou. Por isso, ao invés dele ir lá para cima, ele ficou no banco, mas não tinha as mínimas condições de entrar em campo. O Vina sim, eu treino toda a semana ele ali, porque a gente sabe do problema do Suárez, que a qualquer momento ele pode ficar fora de uma partida, como infelizmente aconteceu hoje, e quando Vina entra em campo ele tem que saber o que ele faz. A maior parte dos trabalhos táticos eu faço praticamente com o Vina. Ele sabe exatamente o que tinha que fazer em campo”, completou.
Além disso, Renato ressaltou que não se arrepende de ter escalado o centroavante uruguaio na partida do final de semana pelo Brasileirão e ressaltou que o time não é apenas Luis Suárez.
“Eu faria tudo de novo, por que eu não colocaria o Suárez para jogar se ele é o principal jogador e ele pediu para jogar? As dores ninguém vai adivinhar quando elas vão aparecer. Apareceram agora. Faria tudo de novo. Infelizmente as dores do joelho dele não deixaram. O Grêmio jogou dos jogos importantíssimos fora de casa contra adversários poderosos. Muita gente fala que o Bahia está próximo da zona do rebaixamento, mas é o Bahia”, afirmou.
“Tivemos muitas dificuldades no sábado. Ele jogou e jogou bem. Hoje infelizmente ele não suportou as dores e entro o Vina. Quando tenho problema com um jogador, entra outro. Eu tenho um grupo. Sem problema algum. Daqui para frente sempre vai ser assim. Quando ele me pede para jogar e eu converso com ele e ele me passa a confiança que não está sentindo tantas dores, ele vai jogar independente da competição ou do jogo. Se tem jogo que as dores não deixam ele continuar em campo, a gente dá uma poupada nele”, seguiu.
“O jogo de sábado era tão importante quando o de hoje, colocou o Grêmio na vice-liderança do Brasileiro. Hoje conseguimos um bom resultado sem o Suárez. Nós temos um grupo. O Suárez é muito importante, mas eu tenho um grupo. Quando não dá para um, entra o outro e tem que dar conta. Por isso falamos que eles têm que treinar forte, porque a oportunidade aparece. O jogador tem que dar a resposta dentro do campo. O Grêmio não é só Suárez. Eu tenho um grupo. Quando A,B ou C não puderem jogar, eu coloco qualquer outro jogador em campo”, finalizou.
Dentro de campo, Everaldo abriu o placar para o Bahia. Só que aos 48 do 2º tempo, Cuiabano deixou tudo igual para o Grêmio.
Com o resultado, está tudo aberto para o duelo de volta próxima quarta-feira (12), às 19h (de Brasília), na Arena do Grêmio. Quem vencer, avança. Uma nova igualdade leva a decisão para os pênaltis.
Agora, o Grêmio volta a campo no domingo (9), às 18h30, para enfrentar o líder Botafogo, em casa, pelo Campeonato Brasileiro, em confronto direto pelo topo da tabela.
