Advogado abandona caso e Júri de ex-PM acusado de estuprar e matar jovem é cancelado

Durante julgamento, juiz Yulli Roter interroga réu Josevildo Valentim. Foto: Caio Loureiro.

O julgamento do ex-policial militar Josevildo Valentim dos Santos Júnior, acusado de estuprar e assassinar Aparecida Rodrigues Pereira, de 18 anos, e de tentar assassinar o namorado dela, Agnísio dos Santos Souto, de 24, foi cancelado na tarde desta quinta-feira, 13.

Segundo informações do Tribunal de Justiça de Alagoas, o Júri Popular estava ocorrendo desde o início da manhã, inclusive com réu e testemunhas sendo ouvidos. No entanto, o advogado de defesa abandonou o julgamento, que teve que ser cancelado.

A informação inicial é de que o advogado teria solicitado ao juiz  Yulli Roter, da 7ª Vara Criminal de Maceió, a anulação do Júri Popular por conta da participação de uma testemunha que não deveria ser ouvida hoje. Como o magistrado não acatou o pedido e deu continuidade ao julgamento, o advogado resolveu abandonar o tribunal. Com isso, o Júri Popular foi cancelado.

Segundo o Ministério Público de Alagoas, após o advogado abandonar o plenário, o promotor de Justiça pugnou pela aplicação de multa, o que foi acatado pelo juiz que arbitrou pagamento de 20 salários mínimos. Além disso, a conduta do advogado será encaminhada ao Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Agora, o réu tem cinco dias para apresentar um novo advogado de defesa. Após o prazo, o julgamento será remarcado.

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