Em alguns dias completa um mês que Mônica Cristina Gomes Cavalcante, de 26 anos, foi assassinada a tiros, na Rua 13 de Maio, no município de São José da Tapera, no interior do estado. O suspeito, o marido da vítima, segue foragido.
A Polícia Civil até montou uma comissão de delegados para localizar o suspeito e chegou a informar que ele esteve no estado vizinho, Sergipe, onde o pai dele era policial militar. Além disso, a PC divulgou que trabalhava em parceria com as policias civis de outros estados que acreditavam que o suspeito poderia estar escondido, como Sergipe, Pernambuco, Bahia e São Paulo.
A prisão temporária do acusado já foi decretada pela Justiça alagoana no dia 20 de junho e a Associação AME, que presta apoio à mulheres vítimas de violência, se mobilizou para oferecer recompensa para quem passasse informações sobre o paradeiro do marido de Mônica.
Apesar de todos estes esforçoes, não há qualquer nova pista e o suspeito segue à solta. O Alagoas 24 horas entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil para saber se há alguma novidade sobre o caso, mas não recebeu retorno até o momento.
A arma do crime foi entregue às autoridades pelo pai do acusado.
As investigações confirmaram o histórico de violências denunciados por Mônica em vídeos gravados minutos antes de a vítima ser morta. O delegado responsável pelo caso, Daniel Nunes, afirmou que as violências contra a vítima, sobretudo psicológicas, eram comuns no relacionamento, mas que Mônica nunca chegou a registrar nenhuma denúncia às autoridades.
“A vítima não chegou a prestar queixa contra seu agressor e só agora é que as autoridades estão tomando conhecimento deste histórico de violência doméstica”, disse o delegado.
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O caso – Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, 26 anos, foi assassinada, na madrugada do dia 18 de junho, pelo marido com um tiro no peito e morreu antes mesmo de receber socorro médico, em frente ao Fórum da cidade, nas proximidades da casa onde a família morava, em São José da Tapera.
Informações da Polícia Civil dão conta que o casal estava em uma festa de São João e tiveram uma discussão. O homem teria ido embora e deixado Mônica, que voltou para casa andando. Ao chegar à residência, a discussão recomeçou e o acusado atirou contra a vítima.
Minutos antes do crime, Mônica chegou a gravar vídeos relatando que vivia um relacionamento abusivo e com um pedido de ajuda. “Quem achar esse celular, se eu tiver morta foi ele quem me matou. Ele é abusivo e quer atirar em mim”, diz Mônica no vídeo.