Motorista do padre Airton, acusado de estupro, e outro funcionário do sacerdote estão foragidos

Polícia informou que tentou cumprir outros dois mandados de prisão após prender o padre Airton, mas não localizou os funcionários.

Reprodução/Instagram

Padre Airton Freire em frente à ‘casinha’ — Foto: Reprodução/Instagram

Dois funcionários do padre Airton Freire, preso na última sexta-feira (14) após acusação de estupro, estão foragidos da polícia. Um deles, Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos, é o motorista do padre que, de acordo com a denúncia realizada pela vítima, teria cometido o crime a mando do sacerdote em uma propriedade da Fundação Terra em Arcoverde, no Sertão.

De acordo com a Polícia Civil, além do mandado de prisão preventiva cumprido em desfavor do padre na sexta-feira (14), outros mandados de prisão preventiva seriam cumpridos nas residências de outros dois investigados. No entanto, eles não foram localizados. Jailson Leonardo é um deles e o outro funcionário não foi identificado.

A personal stylist Silvia Tavares de Souza acusa o sacerdote de participar de um estupro sobre o qual denunciou ter sido vítima, em agosto de 2022. De acordo com Silvia, Jailson cometeu o estupro contra ela em uma “casinha” na Fundação Terra enquanto o padre assistia o crime e se masturbava.

Cela separada para o padre

A Polícia Civil de Pernambuco informou que o padre Airton Freire, preso na última sexta-feira (14), está em uma cela separada no Presídio Advogado Brito Alves (PABA), na cidade de Arcoverde. Por meio de nota, a polícia esclareceu que o padre foi preso “dada a natureza da conduta investigada pela Polícia Civil”.

A polícia informou ainda que o padre Airton foi detido por meio de um mandado de prisão preventiva e se apresentou de forma voluntária. “Houve ainda cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão no mesmo município dentro das diligências do caso”, esclareceu a Polícia Civil.

Denúncia de estupro

O crime de estupro, segundo a mulher, foi praticado a mando do padre, por um motorista dele, chamado Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos. A mulher disse que frequentava retiros espirituais organizados pelo padre desde 2019, na Fazenda Malhada, em Arcoverde, e que participou de, pelo menos, 25 desses eventos religiosos.

O padre e Silvia teriam se conhecido quando ela buscou a ajuda dele para tratar uma depressão. No dia 18 de agosto de 2022, ela disse que foi chamada pelo padre para ir a uma pequena casa isolada, a que a mulher se refere como “casinha”, onde ficavam os aposentos do padre. Foi nesse local onde ocorreu o crime.

A personal stylist contou que, no dia do crime, o padre teria pedido que ela fizesse uma massagem nele e mandado outro homem, o motorista, estuprá-la enquanto ele assistia e se masturbava.

 

Fonte: G1 PE

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