Com o objetivo de introduzir alternativas sustentáveis em comunidades tradicionais, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), em parceria com a VI Expedição Científica do Baixo São Francisco, abre inscrições para o projeto Fossa Jardim. Serão contempladas residências que façam parte de Unidades Produtivas Familiares dos municípios de Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Igreja Nova, Penedo e Piaçabuçu.
Os inscritos precisam atender a alguns critérios, como fazer parte de comunidade tradicional ligada à agricultura familiar e não ter saneamento básico em sua Unidade Produtiva Familiar (UPF). Ao total serão implementadas sete fossas jardim, e o cadastro pode ser feito no link: https://forms.gle/rDSLguCLDJuk9k9x7.
Tanto haverá inscrições online como in loco, isso porque os técnicos da Gerência de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade (Geclim) do IMA também farão visitas em comunidades tradicionais dos municípios listados.
Em caso de dúvidas e mais esclarecimentos basta entrar em contato com o setor da Geclim através do e-mail: geclim.ima@gmail.com. Após o recebimento das inscrições e o período de análise, será divulgada uma lista com os nomes dos beneficiários no site e nas redes sociais do instituto.
Confira o calendário de ações na íntegra:
– Período de inscrições e auxílio às dúvidas (17 de julho a 11 de agosto)
– Análise das inscrições (11 a 20 de agosto)
– Divulgação de beneficiários selecionados (21 de agosto)
– Vistoria de UPF selecionadas (21 de agosto a 01 de setembro)
– Divulgação da seleção definitiva de beneficiários (04 de setembro)
– Período de visitas aos selecionados e implementação das fossas jardim (setembro a novembro)
– Inauguração, visitas e capacitações relacionadas ao projeto (21 a 30 de novembro).
Projeto Fossa Jardim
A fossa jardim é um sistema sustentável e de baixa emissão de carbono, quando comparada à fossa séptica convencional, que protege a qualidade da água e fortalece a resiliência dos sistemas agrícolas.
Segundo Gabriela Cota, assessora Ambiental de Clima do instituto, o projeto foi direcionado para as comunidades tradicionais, tendo em vista que elas são as que mais sofrem com as alterações climáticas.
“Medidas como essa, de base ecológica, que pensem a ciclagem de nutrientes como um todo e respeitem os ciclos biogeoquímicos de forma geral, acabam contribuindo diretamente para a redução do efeito estufa”, reforça.