Após dois dias de julgamento, os réus José Henrique Queiroz Barbosa e Bruno Barbosa Vilar, acusado de matar e queimar o corpo do empresário Gilmário Alencar foram condenados – a penas somadas – a 47 anos de prisão. O julgamento ocorreu na cidade de Olho D’Água das Flores e foi encerrado na noite desta quarta, 19.
José Henrique foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, furto qualificado, destruição de cadáver e posse ilegal de arma de fogo, com sentença de 27 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, 1 ano de detenção e 33 dias-multa. Já Bruno foi condenado pelos crimes de homicídio e furto qualificado, destruição de cadáver, com pena de 19 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão, e 24 dias-multa.
O CRIME
O corpo do empresário Gilmário Alencar – que desapareceu em 23 de fevereiro de 2021 – foi encontrado carbonizado pela Polícia Civil. Três pessoas foram presas e uma morreu em confronto com os agentes. A vítima – que era dono de uma funerária na cidade de Olho d’Água das Flores – foi enforcada até a morte e, em seguida, teve o corpo carbonizado.
Segundo a investigação, o crime foi arquitetado pelo dono de um lava-jato, que devia R$ 18 mil a Gilmário. Inicialmente, os assassinos pretendiam sequestrar o empresário e pedir resgate.
Gilmário foi rendido por um dos funcionários do lava-jato e mantido em cativeiro. No local, os criminosos desistiram do sequestro e o assassinaram. O veículo da vítima, uma Toyota Hilux SW4, foi abandonado em um posto de combustíveis e o corpo foi colocado na carroceria de um carro Fiat Fiorino, onde eles incendiaram o cadáver dentro de um tonel.