Sempre muito reservada e discreta, Gal Costa morreu aos 77 anos sem que seus fãs soubessem do que acontecia quando as luzes do palco eram apagadas. Acreditava-se que a cantora tivesse feito um bom pé de meia e que, à aquela altura, estivesse com a vida financeira resolvida e com as contas pagas. O que se sabe agora, estava longe de ser verdade.
Por pouco, Gal não ficou sem a cirurgia que fez para a retirada de um nódulo na fossa nasal direita, em setembro do ano passado, dois meses antes de sua morte. De acordo com uma fonte que trabalhava na corretora de seguros que vendeu o plano para a cantora e sua mulher Wilma Petrillo, as mensalidades ficaram tantos meses em aberto que o plano das duas foi cancelado.
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Segundo ela, por pressão da viúva, também empresária de Gal, a empresa foi pressionada por Wilma a permitir o procedimento sob pressão, além de ameaças com advogados. Gal foi operada no dia 21 de setembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Desde a publicação de uma matéria na revista “Piauí” que enumera supostos golpes orquestrados por Wilma Petrillo em ex-namoradas, amigos e contratantes de Gal Costa, histórias como esta não param de brotar.
A mãe de um ex-aluno da escola Dante Alighieri, uma das mais tradicionais de São Paulo, onde Gabriel estudou, também faz um relato sobre as condições em que a cantora aparecia no colégio. E relata ainda que “ouviu dizer” que durante alguns períodos o pagamento das mensalidades não foi feito. Hoje a escol cobra em média R$ 5,2 mil por mês.
“Não era sempre, mas ela ia até lá buscar o filho. Muitas vezes não dava para reconhecer por causa da roupa desleixada, o cabelo maltratado, de chinelos. Agora a gente entende o que ela passava”, diz a mulher, referindo-se às histórias contadas pela revista sobre uma suposta relação abusiva vivida pela cantora com sua companheira.
