Caso Mônica: Justiça decreta prisão preventiva de acusado de matar esposa

A Justiça alagoana decretou, nesta sexta-feira (28), a prisão preventiva do marido de Mônica Cristina Cavalcante Alves Barros, de 26 anos, acusado de assassiná-la com um tiro no peito no dia 18 de junho na cidade de São José da Tapera. O réu ainda está foragido.

A decisão é do juiz Leandro Folly e atende a denúncia representada pelo Ministério Público, nessa quinta-feira (27). A prisão temporária do acusado já havia sido decretada desde junho.

Segundo o juiz Leandro Folly, a narrativa contida na representação criminal demonstra de forma clara a necessidade de intervenção do Poder Judiciário a fim de decretar a prisão cautelar para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.

“Os pressupostos para decretação da custódia cautelar são a prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria, cujas comprovações estão plenamente satisfeitas nos autos do processo”, explicou o magistrado.

O réu tem um prazo de dez dias a contar da data da decisão para oferecer resposta escrita. Caso Leandro não compareça à Justiça, nem constitua advogado, será determinada a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. A investigação do caso encontra-se a cargo do Departamento Especial de Investigação e Capturas (DEIC) que organizou uma força-tarefa para capturar o acusado.

O caso – Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, 26 anos, foi assassinada pelo marido com um tiro no peito e morreu antes mesmo de receber socorro médico, em frente ao Fórum da cidade, nas proximidades da casa onde a família morava, em São José da Tapera.

Informações da Polícia Civil dão conta que o casal estava em uma festa de São João e tiveram uma discussão. O homem teria ido embora e deixado Mônica, que voltou para casa andando. Ao chegar à residência, a discussão recomeçou e o acusado atirou contra a vítima.

Minutos antes do crime, Mônica chegou a gravar vídeos relatando que vivia em um relacionamento abusivo e com pedido de ajuda. “Quem achar esse celular, se eu tiver morta foi ele quem me matou. Ele é abusivo e quer atirar em mim”, diz Mônica no vídeo.

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