Militar foi assassinado ápós ser reconhecido em baile funk
A Polícia Civil de Alagoas prendeu nesta quinta, 3, no sertão de Alagoas, um fugitivo da justiça de São Paulo, acusado de participar do sequestro, tortura e morte do policial militar Gledson Silva de Gusmão, 38, crime ocorrido em Bertioga, em março de 2020.
A prisão ocorreu no Povoado Santa Cruz do Deserto, zona rural da cidade de Mata Grande e foi coordenada pelos delegados Thales Araújo e Rodrigo Cavalcanti. O PM foi espancado e morto em um baile funk após ser reconhecido por criminosos da região. Outros dois suspeitos foram presos em outubro de 2020, acusados no crime.
A prisão ocorreu em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O delegado Thales Araújo irá conceder entrevista à imprensa no final da manhã de hoje sobre a prisão.
O CRIME
O crime aconteceu em um baile funk no bairro Chácaras, onde o soldado foi levar uma amiga da família que pediu para conhecer o evento. No local, ele foi reconhecido por três criminosos, que o sequestraram e o levaram para uma área de mangue no mesmo bairro.
O corpo do soldado foi encontrado por equipes da Força Tática horas mais tarde e em um local que, segundo a Polícia Militar, é conhecido pela recorrente ‘desova de corpos do tribunal do crime’.
Ele tinha marcas de tiros e facadas na cabeça, além de marcas de pauladas no rosto, pescoço e nas costas. Ainda conforme a PM, ele apresentava sinais que indicavam que suas mãos foram amarradas.
