Estava tudo planejado, mas a vida guardava uma surpresa. Nas primeiras horas deste domingo (13) que celebra o Dia dos Pais, a jornalista Renata Lundgren começou a sentir as contrações para dar à luz a segunda filha, Maria Laura, em casa, como queria. Mas a menina não “quis” esperar as parteiras chegarem, e coube ao pai da criança, o policial militar Mauro Calado, finalizar o parto com a ajuda do filho mais velho do casal, Leonardo, de 7 anos.
Em entrevista ao g1, Mauro contou que, por volta das 2h30, a mulher se levantou sentindo dores fortes e, na tentativa de aliviá-las, os dois começaram a caminhar dentro do apartamento onde moram, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Uma hora depois, as dores se intensificaram e o casal chamou as enfermeiras obstetras que iam auxiliar no parto.
“A única posição confortável que ela encontrou para diminuir a dor foi em quatro apoios. Assim, foi da sala para o quarto. A cada 30 segundos, ela andava dois passos e se agachava. Nesse caminho, [ela] foi parando e gritando. [Quando a gente] chegou a um metro da cama, onde eu ia posicioná-la, ela pariu no chão. […] Quem fez mesmo o parto foi a mãe, eu só fiz segurar a criança”, disse Mauro.
Segundo o pai, as parteiras chegaram “um ou dois minutos” depois que a menina nasceu. Para a mãe, embora já tivesse feito antes um parto natural no hospital, o nascimento de Maria Laura foi “uma experiência surpreendente”.
“Para mim, foi como um milagre de Deus. Fiquei do lado da cama, no chão. Ainda estou aqui anestesiada, na adrenalina. E pela data, não teve presente melhor”, falou Renata.
Saudável, Maria Laura nasceu com 3,205 kg e 48 centímetros e é “muito quieta”, segundo a mãe. “O choro dela é muito discreto. A gente morava na Inglaterra quando engravidei, mas teve que voltar. Ela foi feita lá, então eu digo que ela é uma ‘lady'”, descreveu.