O ex-funcionário de uma sucata acusa o ex-patrão de cárcere privado e tortura, na região da BR-324, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O homem, que tem 47 anos e não quis se identificar, registrou queixa na delegacia e no Ministério Público do Trabalho (MPT-BA). O dono do estabelecimento foi identificado como Eduardo...
O ex-funcionário de uma sucata acusa o ex-patrão de cárcere privado e tortura, na região da BR-324, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O homem, que tem 47 anos e não quis se identificar, registrou queixa na delegacia e no Ministério Público do Trabalho (MPT-BA).
O dono do estabelecimento foi identificado como Eduardo Gomes Pereira. Procurado pela TV Bahia, ele negou ser o dono da sucata e informou que é investidor no ramo. Ele também negou as acusações feitas pelo ex-funcionário e disse que conversaria com o advogado antes de se posicionar sobre caso.
O caso aconteceu em janeiro deste ano. A vítima era funcionária da empresa há 25 anos e, em um dia de trabalho, foi acusada pelo patrão de roubar o valor de R$ 300 mil da empresa. Com essa justificativa, ele foi arrastado até o escritório do local por três homens armados, onde foi submetido a oito horas de agressões físicas e psicológicas, além de ameaças.
“Colocou a arma na minha cara e me chamou para a sala dele, dizendo que eu tinha roubado. Começou a me bater e disse que se eu não falasse nada, iria me matar”, relatou o funcionário.
Ainda segundo a vítima, o patrão obrigou um outro funcionário a agredi-lo e outras três pessoas que trabalhavam no local presenciaram o espancamento.
Após oito horas de torturas e cárcere privado, o homem conseguiu sair do local. Segundo ele, isso só foi possível porque o irmão foi até a sucata para procurá-lo.
“Eu fui até o Eduardo para saber o que tinha acontecido com o meu irmão e ele disse: ‘seu irmão me roubou e eu vou matá-lo, vou tocar fogo nele vivo’. Eu falei para ele ter calma, pedi para levar meu irmão, e ele me mostrou onde ele estava”, contou o irmão da vítima, que também não quis se identificar.
Dez pessoas morreram no acidente. Vítimas são o empresário de SP Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi e nove familiares dele. Outros 17 ficaram feridos, sendo dois em estado grave.
Avião de pequeno porte havia saído do aeroporto de Canela e caiu minutos depois da decolagem, no Rio Grande do Sul. Ele estava com a esposa, três filhos, a irmã, o cunhado, a sogra e duas crianças.
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