Nesta segunda-feira, 14, começaram a circular nas redes sociais vídeos que mostram um homem em cima de um carro em movimento sendo levado até a sede de um Batalhão de Polícia Miltar. O caso aconteceu em Arapiraca, Agreste alagoano, na noite da última sexta-feira (11) e foi noticiado pelo Alagoas24Horas.
Segundo informações, o indivíduo seguia a ex-companheira, que estava no carro em companhia de um conhecido. Ele estava em sua motocicleta, seguindo os dois, até o momento em que resolveu subir no capô do veículo, quando este parou em um semáforo.
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A vítima contou, que antes disso, seu ex-marido havia ido até sua casa e começou a filmá-la junto ao homem na frente do imóvel. Ela, então, decidiu sair do local para evitar problemas. Contudo, com a perseguição e o ato, no mínimo, pitoresco, ela decidiu ir até a sede policial para pedir ajuda.
A agressão foi motivada por ciúmes e deixou o vidro dianteiro do carro destruído.
As imagens divulgadas agora revelam que outros condutores ficaram assustados com a cena, ao mesmo tempo, em que, não acreditando no que estava acontecendo, trataram com zombaria o caso.
Também pelas redes sociais, o homem que estava no carro com a mulher deu sua versão dos fatos. Segundo ele, que é corretor de imóveis, a mulher é sua cliente e ele estava realizando atendimento a ela, mas como começou a chover, ela teve que entrar no carro dele.
“O ex-marido dela chegou de moto, capacete e casaco. Ele já chegou colocando a lanterna do celular na lateral do vidro do meu carro. Achei muito estranho e saí do local, lógico, com medo. Essa moto ficou seguindo a gente com o farol apagado”, explicou Tony Dhemisson.
Segundo o corretor, quando ele parou o carro em um semáforo, o homem desceu da moto, subiu no capô do carro e os ataques começaram.
“Não teve conversa. Não deu nem tempo de eu baixar o vidro. Ele já chegou batendo no para-brisa, quebrando o retrovisor. Como defesa, eu acelerei. Ele começou a bater mais e mais, dizendo que ia matar ela [a ex-companheira], aquela coisa toda”, continuou a contar o corretor.
O caso foi encaminhado para a Central de Polícia Civil, onde as partes foram ouvidas e ocorrências de dano e de ameaça realizadas. A mulher, no entanto, não quis prestar queixa contra o ex-marido.