Após a morte da menina Ana Lívia, de 5 anos, em um incêndio ocorrido na madrugada desta sexta-feira, 25, no bairro Novo, em Delmiro Gouveia, vizinhos da família afirmaram que a mãe da criança havia saído de casa para trabalhar, deixando-a sozinha apenas até a chegada do pai, que iria buscá-la, mas que não conseguiu fazê-lo a tempo.
A versão está sendo muito defundida nas redes sociais, após algumas pessoas questionaram o motivo para a criança, que era diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA), estar desacompanhada no momento do sinistro.
Ainda segundo o relatado através do perfil do Instagram do portal local ÍtaloTimóteo, esta era a rotina da mãe, que saía e deixava a menina dormindo até a chegada de algum parente que ía buscá-la. O perfil ressalta ainda que outras versões, como a de que a mãe teria ido a uma festa que está acontecendo na região, não foi comprovada.
Fontes não oficiais especulam que o fogo tenha começado em um ventilador, ligado no quarto da menina. Ela no entanto, teria sido encontrada encolhida num canto da área de serviço, com as mãos na cabeça, totalmente carbonizada.
Ao chegar no endereço, o pai já teria encontrado os vizinhos tentando entrar no imóvel para resgatar a menina, após combaterem o fogo utilizando extintores de uma fábrica de alumínio que fica próxima ao local. O Corpo de Bombeiros também foi acionado, mas quando chegou não havia mais chamas.
Segundo o perfil ÍtaloTimóteo, a suspeita é que tudo tenha começado após pane em ventilador que estava ligado no quarto da criança. A menina, identificada como Ana Lívia, chegou a sair do quarto para fugir do fogo. Ela foi encontrada sentada na área de serviço, com as mãos na cabeça, totalmente carbonizada.
Uma das casas vizinhas também ficou danificada, com rachaduras na parede e muito quente, impossibilitando que os moradores ficassem dentro dela.
O Corpo de Bombeiros acionou a Polícia Civil, a Perícia Criminal e a Perícia de Incêndio para, segundo eles, melhor solucionar o sinistro. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo da criança para os devidos procedimentos.