Ídolo do São Paulo, Lucas Moura tem contrato com o clube apenas até o fim deste ano. E desde o momento de sua chegada há menos de dois meses o torcedor sonha que o vínculo seja ampliado.
Porém, o camisa 7 não sabe dizer com exatidão se irá ficar ou não para o ano que vem.
“Eu gostaria muito de dar essa resposta para vocês, mesmo se fosse para dizer que eu não vou ficar, mas eu não posso dar essa resposta porque a gente não sabe o que vai acontecer no futuro. O que eu posso dizer é que se for para ficar no São Paulo, mesmo não estando classificado para a CONMEBOL Libertadores, acho que isso não influenciaria nada”, disse Lucas, durante coletiva nesta segunda-feira.
“Mesmo fora da Libertadores, se fosse para ficar no São Paulo, eu ficaria com o maior prazer, porque para mim o que mais vale é defender essa camisa e disputar os campeonatos. Quando eu subi da base, meu sonho sempre foi colocar um quadro na parede lá do CT. Então nesse meu retorno, o meu objetivo continua sendo o mesmo. Defender essa camisa da melhor maneira, colocar um quadro no CT e fazer o torcedor feliz. Estando na Libertadores ou não… Claro que a Libertadores seja talvez a maior competição para o jogador brasileiro e eu nunca disputei, mas para mim, defender a camisa do São Paulo é um prazer imenso que independe de qualquer competição”.
Atualmente na 11ª colocação do Brasileirão e já fora da Sul-Americana, o São Paulo tem na final da Copa do Brasil a sua maior, e talvez única, chance de estar na Libertadores do ano que vem. Os duelos da decisão contra o Flamengo acontecem nos dias 17 e 24 de setembro, com o último sendo no Morumbi.
Relação com a torcida
Lucas deixou o São Paulo conquistando o título da Sul-Americana como ídolo e voltou com o mesmo status. O camisa 7 se emocionou após a classificação à decisão da Copa do Brasil na semi contra o Corinthians. E ele foi perguntado sobre a paixão da torcida em 2012 e de agora.
“É difícil fazer essa comparação, mas eu arrisco dizer que a torcida está mais ativa. Está bonito de ver a maneira que a torcida tem abraçado o time nesses jogos. Ela está dando uma força incrível para a gente e está motivando demais. Eu não tenho o que falar da torcida, é só agradecer mesmo. Isso nos ajuda muito. É uma força que vem de fora e que nos empurra”.
Lucas também rebateu qualquer comparação com Rogério Ceni, maior ídolo da história do clube.
“Seria muita ousadia me comparar com o Rogério. Ele é o maior ídolo do clube e meu ídolo também. Me ajudou muito no meu início de carreira e é meu amigo. Eu sei que o São Paulo passou um período difícil, veio de uma década muito vitoriosa que foi de 2000 a 2010 e na década de 2010 veio a carência de títulos”.
“Eu volto não para tentar ser essa figura, mas para ajudar o time que eu vejo que não pode ficar tanto tempo sem ganhar um título de expressão, um título que realmente o torcedor comemore de verdade. A gente tem a oportunidade agora e eu vou fazer o meu melhor. O reconhecimento e a idolatria são consequências do trabalho. Têm jogadores do elenco que podem ocupar essa lacuna aí, esse espaço de ídolo. Eu só procuro dar o meu melhor para o time”, finalizou.