Mais uma denúncia de assédio de um professor contra alunas menores de idade veio à tona, nesta terça-feira (05). Desta vez, um professor de reforço é acusado de tocar nas partes íntimas de ao menos cinco alunas entre oito e 10 anos, na Escola Municipal Governador Luiz Cavalcante Costa, localizada em Marechal Deodoro, região metropolitana.
A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar o caso e de acordo com a delegada responsável pelo caso, Liana Franca, inicialmente, as mães de duas estudantes foram ouvidas e relataram que as meninas foram tocadas nos seios pelo educador. As duas já foram encaminhadas para a Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), no Hospital da Mulher, e passaram por exames.
De acordo com a direção da escola, porém, outras três alunas denunciaram o assédio, mas os pais ainda não compareceram à Escola para serem encaminhados para registrar boletim de ocorrência.
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O educador foi afastado de suas atribuições após a direção da escola tomar conhecimento dos episódios, na última quinta-feira (31). Na ocasião, as alunas teriam contado o que aconteceu para uma cuidadora e, então para a direção. A direção da escola acionou o Conselho Tutelar, que encaminhou o caso ao 17º Distrito Policial.
Em nota enviada ao Alagoas 24horas, a Prefeitura de Marechal Deodoro informou que um processo administrativo foi aberto para apurar mais detalhes sobre a denúncia. A nota afirma ainda que repudia veementemente atitudes como esta dentro ou fora das unidades de ensino. Confira a nota na íntegra:
Sobre o caso registrado no dia 31 de agosto, na Escola Municipal Governador Luiz Cavalcante, a Prefeitura de Marechal Deodoro esclarece que a Secretaria Municipal de Educação foi informada sobre a denúncia formalizada por alunas da unidade de ensino por meio de um relatório enviado pela direção. Prontamente, a secretaria acionou o Conselho Tutelar do município, pelo fato de envolver menores de idade, e em seguida as alunas foram encaminhadas ao RAVVS, em Maceió.
A Secretaria de Educação informa ainda que o professor alvo da denúncia foi afastado do cargo preventivamente, e um processo administrativo foi aberto para apurar mais detalhes. Por fim, a Prefeitura reitera que repudia veementemente qualquer tipo de violência, abuso, importunação ou atitude que o valha, em qualquer circunstância, e que sempre atuará em defesa da segurança dos nossos estudantes, dentro ou fora das unidades de ensino.
Nos próximos dias, serão ouvidas testemunhas e o suspeito. As alunas apenas devem prestar depoimento com o acompanhamento de um psicólogo.
Por meio de contato telefônico, o Conselho Tutelar informou apenas que as estudantes estão recebendo acompanhamento psicológico e disse que mais informações só serão repassadas à imprensa após reunião do Colegiado.