A família do jovem João Pedro, de 17 anos, conseguiu na Justiça a liberação de seu corpo do Instituto Médico Legal (IML) para sepultamento. Ele foi encontrado morto na última sexta-feira (1º), no rio Mundaú, em Rio Largo, mas sua identificação ainda não foi oficializada.
João Pedro tinha 17 anos e ficou dias desaparecido antes de ser encontrado
Segundo informações, o corpo encontrado em um local de difícil acesso estava em avançado estado de putrefação não sendo possível realizar sua identificação através de exames de necropapiloscopia. Ainda assim, familiares conseguiram identificar o jovem – que morava no Pilar e ficou desaparecido por uma semana – utilizando fotos e através dass roupas que ele usava no dia que sumiu (um casaco preto, uma camisa laranja e uma bermuda estampada).
Ainda de acordo com o IML, a segunda opção para identificação, seria o exame comparativo odontolegal que também não foi viável devido a falta de dados clínicos odontológicos para confronto. Diante disto, só um exame de DNA poderá determinar oficialmente se se trata do jovem.
O material da genitora de João Pedro já foi colhido e enviado junto com o material recolhido no cadáver para comparação laboratorial.
A família procurou a Defensoria Pública, que ingressou com uma ação, e nesta terça-feira (05) apresentou a ordem judicial emitida pela Justiça. O corpo foi liberado na manhã de hoje, ainda como não identificado. A certidão de óbito só será emitida com o resultado do exame.
Achado de cadáver
O corpo foi encontrado em meio aquoso, num local de difícil acesso, nas proximidades da Fazenda Pau Amarelo, próximo à usina Santa Clotilde, por uma equipe da Polícia Civil do Cisp do município de Rio Largo.
O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL), que já havia realizado buscas sem sucesso nos últimos dois dias, foi acionado para realizar o resgate do corpo que foi deixado sob cuidado da polícia até a chegada da perícia e IML.
