O delegado Thiago Prado, integrante da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP) disse, em entrevista à imprensa no começo da tarde desta segunda, 9, que o militar de 35 anos preso em flagrante por matar Rosineide Costa, efetuou 11 disparos contra a vítima.
O militar usou uma arma pessoal, que adquiriu no ano passado, calibre 9 mm para matar Neide Costa. Segundo o delegado, o militar estava alcoolizado no momento da prisão e teria mostrado dificuldade para se expressar. O policial integra o serviço administrativo da corporação e teria ido à festa na casa de Rosineide na companhia de um casal, amigo da vítima, sem ter sido convidado.
Prado afirmou ainda que o policial teve um “surto psicótico” e classificou o ato como “resposta extremamente excessiva” aos pedidos da vítima para que ele parasse de flertar com a sobrinha dela.
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A Polícia Militar emitiu nota oficial afirmando que se solidariza com a família da vítima e que o policial irá ser submetido a inquérito policial militar na Corregedoria do órgão, além do processo judiciário. O assassino foi encaminhado ao presídio militar. A arma do crime foi apreendida e deverá ser periciada.