O delegado Lucimério Campos confirmou, em entrevista à imprensa, que entre os alvos da operação deflagrada nesta quarta, 11, cinco são suspeitos de produzir os artefatos explosivos que mutilaram duas pessoas na capital alagoana, em novembro do ano passado.
Campos explicou que após oito meses de investigação, a Polícia Civil produziu “provas robustas” de que os suspeitos construíram os artefatos dentro das subsedes ligadas à torcida Comando Alvi-Rubro, do Clube de Regatas Brasil. As investigações foram conduzidas pelo 1º Distrito da Capital.
A operação ocorreu simultaneamente em várias cidades e cumpre mandados contra alvos acusados de homicídios, tráfico de drogas e roubos. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos foram encontrados dentro de uma das sedes vinculadas à Torcida Organizada Comando Alvi-Rubro.
Além dos suspeitos de fabricar as bombas, a operação prendeu mais dez suspeitos de cometer diversos crimes. No local, foram apreendidas diversas camisas da torcida organizada.
De acordo com o delegado Lucimério Campos, a operação – denominada Magnus – foram apreendidos diversos materiais relacionados a briga entre torcidas organizadas, como porretes.
MUTILAÇÕES EM MACEIÓ
Em novembro do ano passado, duas pessoas tiveram partes de seus corpos mutiladas. Uma das vítimas foi um catador de materiais recicláveis, que estava colhendo latinhas de refrigerantes.
Em uma segunda explosão, um trabalhador de uma empresa que presta serviços gerais do Hospital Geral do Estado (HGE) foi atingido enquanto limpava a área externa da unidade de saúde.