A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) declarou que iniciou uma investigação para esclarecer as causas da morte do empresário Humberto Siqueira Nogueira após um salto no Centro Nacional de Paraquedismo de Boituva (SP), em 11 de outubro.
A confederação afirma que “mantém compromisso com a segurança e a integridade de todos os envolvidos na atividade esportiva e se solidariza com os afetados” e que mais informações sobre o caso serão divulgadas conforme haja novidade, assim como quais serão as medidas a serem tomadas.
A Polícia Civil segue ouvindo as testemunhas durante esta fase de investigação. Os equipamentos usados pelo esportista também serão analisados nesta segunda-feira (16).
Relembre o caso
Com o paraquedas principal aberto, o paraquedista Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, natural de Goiânia (GO), morreu após colidir com o solo e ter uma parada cardiorrespiratória após um salto em Boituva.
Conforme a Polícia Civil, aparentemente não há indícios de falha no equipamento. As causas do acidente estão sendo analisadas, assim como as imagens das câmeras de segurança do Centro Nacional de Paraquedismo.
O g1 tentou contato com o Centro Nacional de Paraquedismo, mas, até a última atualização desta reportagem, não houve retorno.
A Prefeitura de Boituva lamentou o ocorrido e disse que aguarda a finalização da vistoria dos equipamentos e a conclusão do inquérito policial para tomar as medidas necessárias.
Humberto foi sepultado no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, na sexta-feira (13). Ele deixou a esposa e três filhos.
2ª morte no ano
O acidente de Humberto foi o segundo caso de morte envolvendo paraquedista em Boituva neste ano. Em julho, um esportista de 44 anos morreu após outro acidente no Centro Nacional de Paraquedismo.
Segundo a Associação de Paraquedismo, o acidente ocorreu após um erro de pouso, no dia 1º. O paraquedista Rodrigo de Barros Aleixo de Souza, que tinha 20 anos de experiência na área, teria descido em alta velocidade e atingido o solo.
Rodrigo foi internado no Hospital Regional “Dr. Adib Domingos Jatene”, em Sorocaba (SP), mas acabou morrendo 11 dias depois do acidente.