Governo mantém esperança de resgatar brasileiros em Gaza

Operação Voltando em Paz já resgatou 916 brasileiros da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

O último voo da Operação Voltando em Paz, até o momento, pousou na madrugada desta terça-feira, 17, em Roma, na Itália. Agora, a aeronave aguarda autorização para seguir para Tel Aviv e resgatar mais brasileiros. Abordo do avião estão dois médicos, duas psicólogas e duas enfermeiras que vão atuar no transporte dos repatriados das áreas de conflito em Israel. A aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) também levou diversos materiais de ajuda humanitária, como purificadores de água e kits médicos. Os insumos têm como destino principal o grupo que aguarda a abertura da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. Os cerca de 30 brasileiros já receberam ajuda da Embaixada do Brasil para compra de alimentos e água potável, além de itens de primeira necessidade. Parte do grupo está abriga em uma residência alugada também pela embaixada brasileira na cidade de Rafah, próximo da fronteira com o Egito. O avião que vai buscar os brasileiros em Gaza continua em Roma aguardando a abertura da fronteira entre Israel e Egito. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disse que o governo brasileiro mantém a expectativa de resgatar o grupo. “Essa expectativa acaba gerando uma tensão e as próprias famílias vão renovando essa esperança. Vamos manter essa expectativa”, comentou. A Operação Voltando em Paz já resgatou 916 brasileiros da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Divulgação/Governo Federal/Arquivo familiar

De acordo com o embaixador do Brasil em Israel, Fred Meyer, toda a equipe da embaixada está mobilizada 24 horas para garantir que todos os brasileiros que tenham interesse em voltar sejam transportados de volta para o Brasil. A previsão do Itamaraty é de que haja um total de 15 voos. “Todos os que quiserem sair, sairão. Essa é a ordem do presidente Lula”, afirmou Meyer. A articulação do governo brasileiro teve início no sábado, 7, data dos ataques em Israel. No próprio sábado, foi criado um gabinete de crise. As embaixadas do Brasil em Tel Aviv, Cairo (Egito) e o Escritório de Representação em Ramala (na Palestina) foram acionados. Um formulário online ajudou a identificar os brasileiros em situação de dificuldade. Mais de 2,7 mil manifestaram interesse em retornar. Requisitos de prioridade para brasileiros sem passagens, não residentes, gestantes, idosos, mulheres e crianças foram adotados. O governo brasileiro também garantiu transporte de ônibus das principais cidades israelenses para o aeroporto de Tel Aviv.

Fonte: Jovem Pan

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